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Sergio Surugi
Sergio Surugi de Siqueira, 66 anos, é Atleticano desde que nasceu. Neto de um dos fundadores, filho de um ex-presidente do Atlético, pai e avô de Atleticanos apaixonados, é doutor em Fisiologia e professor. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2009.
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Se me perguntarem o que mais mudou no time do Atlético de uns meses para cá, eu responderia sem pensar muito que foi o aparecimento da solidariedade. Não sei por quais motivos, mas o Atlético de Givanildo era um Atlético onde cada jogador achava que se bastava por si mesmo. Não aparecia o conceito do grupo e mesmo quando todos se esforçavam por um resultado, a coisa acontecia na base da vontade de cada um resolver sozinho. Se Vadão tem méritos, seguramente o principal deles foi o de reconstituir a harmonia e a sensação de que os interesses de cada um nunca podem ser maiores do que os interesses coletivos. Acredito que também contribuiu para isso o afastamento de jogadores que se achavam, ou que foram induzidos a se achar, maiores que a Instituição.
Seja como for e com todas as deficiências que ainda se nota no time, os jogos mais recentes mostram que o grupo está unido, que tem um objetivo claro e principalmente comum e isso deixa a galera mais esperançosa. Dunga, na simplicidade que caracteriza a sua fala, disse muito bem: “Se o coletivo é forte, as qualidades individuais tendem a aparecer”. Temos que continuar solidários, time, comissão técnica, diretoria e torcida. O ano ainda promete.
Falando em solidariedade, vamos seguir o bom exemplo do “novo” Atlético e colaborar com a campanha do site Furacao.com e do Clube Atlético Paranaense, que está arrecadando brinquedos para os piás e gurias carentes. A doação de brinquedos novos ou usados em bom estado, poderá ser feita também no jogo contra o Cruzeiro, no dia 8 de Outubro. Vamos também votar de modo solidário, pensando menos nas vantagens pessoais e mais na comunidade em que vivemos.
Hostilidade?
A imprensa divulgou que o São Paulo temia as “hostilidades” da torcida do Atlético. Mais uma vez aparece a patológica Kyocera-Arenafobia dos tricolores. Freud, se não estivesse preocupado com o dossiê, explicaria.
Na verdade o que se viu no jogo de Sábado, não foram hostilidades, ao contrário. O Atlético fez uma singela homenagem à torcida do São Paulo, soltando fogos de artifício com fumaça cor-de-rosa, antes do início do jogo.
Campanha
Quero modestamente dar uma sugestão para o jogo contra o River Plate, no próximo dia 12 de Outubro. Proponho que sejam confeccionadas e distribuídas, bandeirolas do Atlético para cada um dos mais de vinte mil Rubro-Negros que certamente estarão presentes no nosso estádio. As bandeirinhas poderiam ser de plástico fino ou papel, com mastros de papelão ou de matéria plástica. Se bem confeccionadas não causariam nenhum transtorno, não representariam nenhum risco e dariam um colorido especial ao estádio, neste jogo histórico. As bandeiras poderiam ser distribuídas na entrada da Kyocera Arena, usando a mesma estrutura que hoje se utiliza para distribuir as revistas sobre os jogos. Não sei o custo disso, mas seguramente a direção do Atlético poderia procurar parceiros para patrocinar a confecção dos adereços. Fica a sugestão. Com a palavra o Departamento de Marketing do Atlético.
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