Ricardo Campelo

Ricardo de Oliveira Campelo, 44 anos, é advogado e atleticano desde o parto. Tem uma família inteira apaixonada pelo Atlético. Considera o dia 23/12/2001 o mais feliz de sua vida. Foi colunista da Furacao.com entre 2001 e 2011.

 

 

Atacando

14/09/2006


Em 20 de julho do corrente ano, coincidentemente após uma partida contra o Paraná, escrevi uma coluna afirmando que nosso principal problema estava no ataque. Pedro Oldoni, Herrera, Neto Baiano e Dênis Marques não estavam conseguindo produzir, e o time andava muito mal em termos ofensivos.

Hoje, também após uma partida contra o Paraná, volto a comentar sobre o ataque. Desta vez, vencemos, e desta vez não cabe criticar, e sim enaltecer os jogadores da posição. Primeiramente, Marcos Aurélio caiu como uma luva neste time. O baixinho se movimenta com muita velocidade, tem um passe preciso, e ainda gosta de fazer gols. Tem feito belas jogadas com o também baixinho Ferreira.

Dênis Marques, embora continue perdendo muitos gols, está participando mais do jogo. Ainda precisa se ligar mais, mas o fato é que tem criado oportunidades, e ontem foi coroado com o gol da vitória.

Para finalizar, o velho ídolo da torcida atleticana Paulo Rink entrou ontem para mostrar que a torcida pode ter boas esperanças em relação a ele. Em poucos minutos de jogo, Paulo deu a assistênca para o gol e quase marcou um golaço numa jogada bem trabalhada com Dênis. Se continuar com esta pegada, será o reforço que a torcida esperava. Mais que isso, será o ídolo de que tanto estávamos precisando.

Resta agora consolidar melhor a defesa e o meio-campo. Ferreira tem jogado bem, mas Cristian ainda é irregular, precisa inventar menos. Enfim, um meia armador seria a posição ideal para a vinda de um reforço de qualidade. Quanto à zaga, fica a esperança de que o recém-contratado Gustavo mostre serviço, já que João Leonardo e César continuam nao convencendo.

Internacional

Mais um ano, mais uma competição internacional, e mais uma vez o Atlético é o único time paranaense que consegue atingir a segunda fase. Das competições que atualmente são disputadas no continente, nenhum dos pretensos rivais conseguiu passar a primeira fase. Fica cada vez mais incontestável qual é a camisa de maior tradição e peso no estado do Paraná.


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