Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Coisas que não entendo

17/08/2006


Sou meio burrinho , mas algumas coisas não entendo MESMO :

Escanteio batido curto, aquele que o Atlético e a Seleção Brasileira adoram fazer e nunca dá em nada / pessoas na estação tubo, que querem entrar no Ligeirinho antes de outras saírem do coletivo / torcida dos narradores e comentaristas da Globo para que o SPFC vencesse a Libertadores novamente / a não revogação, por parte da Câmara de Vereadores de Curitiba, do Título de Cidadão Benemérito de nossa cidade ao Sr. Nicolaz Leoz, presidente da Conmebol / insistência nos textos do clube de que “Fulano está confiante” e que “Ciclano vê evolução”, enquanto descemos a ladeira na classificação / garota que te olha, sorri, flerta e quando apresentados, ela ignora, olha longe / toda a estrutura daquele que é considerado o melhor CT do Brasil não conseguir nos dar de três a cinco atletas prontos por ano / pais que deixam seus filhos em frente ao computador ou ao vídeo game até mesmo num belo domingo de sol / porque só descobri as maravilhas da Bossa Nova esse ano / preocupação dos árbitros em punir reclamações, comemorações e a complacência com o jogo bruto / o arremesso lateral, onde se toma distância, deslocam-se os jogadores mais altos para grande área e ..... nada (Marcão era o rei dessa jogada) / a visão bairrista da imprensa paulista que achava Cocito violento e nomeia o brutal e desleal Lugano de viril / estar em agosto e não ter time / ter dez atacantes e não ter nenhum / a crítica da cúpula do PT à ONG “Transparência Brasil” cujo slogan é “Não vote em mensaleiro” / o tal planejamento científico do rubro-negro / o texto pronto da combativa Senadora Heloisa Helena, candidata à Presidência : “ Eu, eu meu papel de mãe, acho que devemos acabar com esse sistema onde as aristocracias burguesas, de um modelo macroeconômico falho, baseado num liberalismo ultrapassado se perpetuou no poder” / essa resposta dela que independe da pergunta feita / a demora na tomada de decisões por parte da diretoria, já que o sinal de alerta já está ligado desde a volta da Copa do Mundo / Clemer não ter falhado feio em um jogo decisivo.

Opa, nessa errei feio ! É uma das coisas que não entendo e não estava entendendo até o finalzinho do jogo ontem, mas ele, mantendo a média, falhou. Mesmo assim parabéns Internacional, time brasileiro campeão da Libertadores dentro de campo, sem subterfúgios e esquema de bastidores.


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