Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Erros e acertos

25/07/2006


“Os laterais titulares estão mal, Cafu é até banco e Roberto Carlos não é, faz quase um ano, o fogoso ala que apoiava o ataque e que batia forte na pelota. Além de Dida, que desde que voltou de contusão em meados de dezembro, está mal. Pior ainda é saber que Parreira não deve mexer no time.” – 17/01/2006

“Viu a arrogância dos amigos "coxas", senhores do bem e do mal, que teimaram em não ver o óbvio e dá risada deles hoje em dia. Mas sabe que a roda gigante que hoje nos coloca lá em cima, pode nos derrubar, assim como o ocorrido com o rival verde, que joga com camisas pintadas e cujo estádio faz chover mais onde é coberto do que na área desprotegida.” – 24/01/2006

mentira - o melhor CT e o melhor estádio do Brasil fazem a diferença a nosso favor. Não é mole não, nem o diabo ganha aqui no Caldeirão. Com a preparação científica, o Atlético só tende a melhorar.
verdade - com todo respeito aos adversários, mas qualquer um chega na Baixada e tira pontos do Atlético. Quem ganha jogo é o time, não o Estádio. Que ajuda, não há dúvida, mas sem qualidade no elenco, não será o concreto armado, nem os belos elevadores que evitarão ou farão os gols. Ouso afirmar que o conforto, tecnologia e segurança do CT fazem mal a alguns que se acostumaram à rotina do come dorme.” – 23/10/2003

“O Atlético está atingindo o perigoso estágio onde as vitórias são isoladas, onde a regra é o revés. E parece que nada está acontecendo, nada de errado ao menos. Um time sem alma, sem ambição, uma equipe que entra simplesmente para jogar porque assim a tabela da competição imputa. Um time que parece não querer vencer.” – 01/07/2003

“Seria coincidência ou o alto preço dos ingressos, a briga entre organizada e diretoria, as proibições, proibições e mais proibições dentro de nosso próprio estádio estariam criando uma barreira invisível, mas perceptível entre clube e torcedor? Para pensar...” 12/04/2005

“A bola simplesmente está difícil de chegar ao ataque. Criticar os atacantes, seria dar foco à conseqüência, não à causa. Nosso meio campo anda desguarnecido, aberto, frágil até. Além de conseguir municiar pouco o ataque. Criticar os meio campistas, seria apontar a conseqüência, não a causa.”- 24/09/2002

“Nem Jesus Cristo conseguiu fazer algo sozinho. Precisou da ajuda de onze honrados homens (afinal, um o traiu) para ajudar a evangelizar o povo que estava a espera do Messias. Mário Celso Petraglia fez muito, mas nada sozinho. Seus 'apóstolos' foram muitos. Critico seu isolamento no poder que acabou resultando no declínio técnico do departamento de futebol, há mais de um ano.” 13/08/2003

“Não são todos os atleticanos que se lembram com saudades dos tempos de Pinheirão, pão com bife e cerveja no pacote plástico, assim como nem toda a Geração Arena é chata e muito exigente, mal acostumada.” – 03/04/2006

“O que teria acontecido com o time que encantou o Brasil, que despertou a ira dos outrora grandes para fazer uma arriscada aposta no comando técnico do clube na competição mais importante que vai disputar?” – 25/01/2005

“Fui criticado quando repetia no começo da temporada que nosso time é bem meia-boca, bonzinho, mas não é a maravilha que estavam pintando. Nossa dupla de zaga sofre com modestos times de verão, que encerram suas atividades em abril. Imaginem encarar Tevez, Sóbis, Nilmar, Tuta e Edmundo! Temos Ferreira, que é bom, mas está longe de ser craque e atualmente NENHUM atacante.” – 23/03/2006

O tempo passa e o Atlético repete alguns erros de sempre.

ps. todas as observações foram escritas e publicadas por este humilde escriba que se despede.


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