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Bruno Rolim
Bruno Rolim, 42 anos, é bacharel de Turismo e jornalista. Filho de coxas, é a ovelha rubro-negra da famÃlia. Descobriu-se atleticano na final do Paranaense 90, com o gol do Berg. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2007.
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Como é bom voltar a escrever, depois de um longo inverno. Uma rotina incrivelmente agitada, em ano de conclusão de faculdade, está tomando muito do meu tempo. Por conta disso, comecei a faltar alguns jogos do Atlético - embora eu tenha o pacote e os ingressos comigo -, e fiquei sem assunto para falar. Aliás, pelo visto nem tivemos muitos motivos...
O Atlético nestes últimos meses viveu uma bagunça institucional e técnica, com o time sofrendo vergonhosos reveses no Estadual e na Copa do Brasil, e - aà já como de costume desde o inÃcio dos pontos corridos - teve um inÃcio ruim no Campeonato Brasileiro. Aliás, em todos os campeonatos desde a implantação dos pontos corridos, o Atlético conseguiu perder suas primeiras duas partidas. Impressionante isso. Mas acho grave, um clube que afirma primar pelo seu planejamento e organização, mas que deixa para organizar sua equipe sempre na metade posterior do campeonato. Os campeonatos de 2004 e 2005 foram extremamente prejudicados pelo inÃcio ruim - poderÃamos ter sido campeões em 2004 e pelo menos conquistado outra vaga para a Libertadores no Brasileiro de 2005, não fosse o inÃcio horrÃvel nos dois anos.
Enfim: pelo pouco que observei do campeonato, há algumas equipes em situação pior que a nossa. Mas não podemos nos iludir: não há possibilidade de disputa de tÃtulo com esse time. Não temos unidade tática, o meio-campo está extremamente fraco. A defesa é um setor que eu tenho confiança, mas ainda são jogadores muito jovens e inexperientes. O ataque é um bom setor, mas sem um meio-campo que intermedie, fica complicado.
Hoje temos o sexto jogo do Atlético no Brasileiro. O terceiro na Arena, onde o Atlético não sabe o que é vencer desde antes do Carnaval. É hora de jogar o tabu pro alto e garantir os três pontos.
Força!
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