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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Cansei do Givanildo
11/05/2006
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Vejam só como uma derrota pode levantar vários tipos de dúvidas e mudanças de atitudes. Insisto no aspecto de que o time do Atlético não foi de todo mal no último jogo, contra o bom time do Internacional. Alguns leitores me interpretaram de forma equivocada, como se eu tivesse alegado que o Atlético teria encontrado sua forma ideal de jogar futebol. Não, longe disso, por favor. O que ficou bem clara foi a minha satisfação em perceber uma evolução no time.
Volto a tocar neste assunto, pois me surpreendeu o fato de Givanildo de Oliveira afirmar que voltaria a jogar no esquema 4-4-2 contra o Santa Cruz, no próximo domingo. Não consigo entender a alternância de esquemas e a instabilidade, as experiências que o técnico nos promove, como se fosse o desespero de se encontrar os resultados. Não concordo com esse tipo de postura, logo agora que, na minha opinião, o Atlético estaria começando a encontrar seu rumo. Não tem o “dedo” do técnico (até porque está sempre com as mãos no bolso), e quando tem, é pra alterar novamente os esquemas, as táticas, tudo de forma equivocada.
Pretende ele, Givanildo, promover o retorno de Erandir, mas ainda não sabe se joga com dois ou três zagueiros. Meu Deus, será que é tão difícil de perceber que precisamos fechar nossa linha de zaga, ou com a suspensão de Paulo André, vamos jogar com dois zagueiros e congestionar (inchar) o meio? Posso não ser uma excelência em esquemas táticos e planos de jogo, mas coisas evidentes me levam a acreditar que nosso técnico deseja ser “queimado”. Ou entra Erandir como terceiro zagueiro, contra o time pernambucano, ou correremos um risco enorme de tomar mais uma sapecada.
Não quero, de maneira alguma, antecipar um fato ou atrair energias negativas, mas não consigo enxergar, nem de longe, Givanildo no comando do time. Não consigo e nem quero mais imaginar isso. Cansei! O Atlético precisa de um “professor”, um treinador com o perfil mais agressivo, que seja mais firme em suas atitudes, já que nem em suas palavras Giva consegue transmitir segurança. Ele é fraco, e precisa sair. Espero que mesmo diante de uma vitória no domingo, tenhamos mudança no comando técnico, e espero também que esse estudo já tenha sido colocado em prática. Por enquanto, estamos mais uma vez nas mãos de Deus.
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