Sérgio Tavares Filho

Sérgio Juarez Tavares Filho, 45 anos, é jornalista e morou até os 12 anos em Matinhos, litoral do Paraná. Acompanha o Atlético desde que nasceu e vive numa família 100% rubro-negra. Até os cachorros se chamam Furacão e Furacão Júnior. Foi colunista da Furacao.com entre 2001 e 2009.

 

 

Espírito guerreiro

18/08/2002


Quem viu Adriano jogar a partida de sábado fica tentando entender o porquê da demora na renovação de contrato. Foi a ausência dele e de Kleberson a principal causa da eliminação prematura na Copa dos Campeões e da derrota na primeira rodada do Brasileiro, em Campinas.

Adriano é um jogador diferenciado, daqueles que não se esconde na partida e que se doa ao máximo para o time. No sábado, em apenas um minuto, fez duas belíssimas jogadas – uma resultou no pênalti perdido por Kléber. Inteligente, sabe deslocar o adversário e se impõe dentro de campo.

Com o porte físico adquirido a partir de muita creatina, Adriano já não é aquele gabiru (rato da região nordestina) que chegou há cinco anos na Baixada. Hoje ele é o espírito de todos os atleticanos que vestem a camisa rubro-negra com amor.

Torcida

As desculpas não existem mais. Nem o ingresso custando R$15 (agora, até no Couto Pereira o preço é esse). Os atleticanos tem a obrigação de apoiar o time na luta do bicampeonato brasileiro. No sábado o Brasil pôde comprovar, mais uma vez, a força de nossa nação. Foi a diferença.

Temos que parar com a idéia de que, perdendo uma partida, a empolgação vai junto. Numa competição com mais de vinte rodadas, o sobe e desce é inevitável. Portanto, dia 28, contra o Palmeiras, a Baixada tem que estar lotada. E sem desculpas.


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