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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Apito no escuro
27/02/2006
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“Juíz, malandrão, aqui é o caldeirão!”. Eles não são mal intencionados, pelo menos a maioria, é o que tenho percebido. Eles são ruins mesmo, fracos, fraquíssimos. Temos a obrigação de ficar com os olhos bem abertos diante das arbitragens paranaenses, pois muitas delas estão conseguindo acabar com os espetáculos.
Mas e de que adianta? Ficamos atentos à arbitragem do péssimo Renato Vieira Júnior, no sábado, contra o Iraty, mas o árbitro não se intimidou com sua fraqueza técnica e fez dos três pontos atleticanos, apenas um. Se o primeiro gol deixou dúvidas, com o impedimento de Simão, assinalado após o forte chute de Jancarlos, o segundo gol anulado foi uma vergonha. No cruzamento de Dagoberto, Alan Bahia correu pelo meio da área em direção à bola e fez um gol legítimo.
Se um árbitro de futebol, auxiliado por incompetentes como ele, não consegue sequer distingüir lances corretos de lances irregulares, pois “apita no escuro”, imaginem se um elemento desses consegue se impor em campo para combater a violência? Por isso chegamos à conclusão que não é questão de favorecimento a uma equipe ou outra, mas é falta de conhecimento mesmo, falta de qualidade técnica. São ruins pra caramba!
Vamos esperar que o jogo da próxima quarta-feira, contra o J. Malucelli, seja pelo menos apitado com mais coerência e mais responsabilidade por José Ricardo Bigaski Stolle. Que ele saiba coibir a violência (ou corremos o risco de perder Dagoberto novamente) e tenha conhecimento técnico, algo básico para se apitar um jogo de futebol. Tem tudo para ser um grande jogo.
Washington campeão!
Quando estive em São Paulo, logo após a recuperação de Washington e sua volta aos gramados, um grupo de torcedores da Ponte Preta me alertou: “prepare-se para comemorar alguns gols, porque o cara gosta mesmo é de fazer gols. Foi a melhor fase da Ponte, quando Washington esteve por aqui. O ataque da Macaca nunca mais será o mesmo”.
Fiquei com aquilo na cabeça, mas ainda sem a comprovação de nada, esperei para ver o novo ataque do Atlético, com o experiente Washington. Não deu outra. O cara gostava mesmo era de fazer gols, de todos os jeitos, para todos os gostos.
Hoje leio com satisfação mais uma conquista de Washington. Campeão no Japão pelo Urawa Reds Diamonds, vai mostrando ao mundo que ele, Washington, depois que passou pelo Atlético, continua sendo o mesmo. Participativo e goleador, deixou sua marca na Supercopa japonesa e ajudou seu time a levantar a taça.
Parabéns Washington, a nação atleticana está orgulhosa de você, mas tenha a certeza de que um dos maiores desejos desta nação é ver você de novo por aqui, brilhando com a camisa do Atlético. Ah, como você seria bem-vindo, coração valente!
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