Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Mr. M

09/02/2006


É Mr. M, o senhor vai ter muito trabalho! Mr. M, como sair dessa agora? Mr. Matthäus, que enrascada, hein, que pepino pela frente! Passado um mês de trabalho, algumas conclusões já podem ser tiradas e alguns jogadores não passaram no vestibular da bola. Primeira conclusão: se Diego era “mão de pau”, Marcão só tinha raça e pouca técnica, Lima era sonolento e Adriano imprevisível, os que entraram em seus lugares ainda não deram conta do recado.

Quase uma dezena de jogos, um mês de trabalho e ainda muito, mas muito trabalho pela frente. O Atlético está mais ou menos assim:

NA META

Começamos o ano com a perspectiva de termos goleiro de sobra e por enquanto nem Cléber e tampouco Tiago Cardoso passaram a confiança mais do que necessária ao time e torcida. Tudo bem, a defesa anda uma “mãe”, mas sofremos 15 gols de times que estão longe de serem os melhores ataques do Brasil. Ambos são jovens, bons goleiros, mas algo está errado.

NAS ALAS

Jancarlos compensa seus lances de pouca massa cinzenta com outros de habilidade ímpar. Pena o time estar acionando-o pouco e ele ainda pecar muito na marcação. Já Michel Bastos não está correspondendo às expectativas. Por ora, e que me desculpem os co-irmãos barriga verde, seu futebol é do tamanho de um clube como o Figueirense, não para o tamanho do Atlético. Ainda está devendo.

DEFESA QUE NINGUÉM PASSA

Pena não ser verdade em nosso time e simplesmente um trecho do hino palmeirense. Estranho o fato de tanto Danilo como Paulo André serem zagueiros de imensos recursos técnicos, excelente colocação e estarem levando tanto baile de obscuros atacantes de pequenos times do interior paranaense. Prefiro nem pensar quando tivermos que enfrentar Petkovic, Tevez, Araújo, Rafael Sóbis ou Nilmar. Além do eterno problema da bola aérea.

Só falta voltar o Igor!

NA MEIÚCA

Alan Bahia marca, bate, faz falta, sofre falta, lança, toca, corre e ainda faz gol de cabeça. Tudo bem, tudo bem, por vezes o bom e simpático baianinho exagera nas firulas e quer fazer o que não sabe, mas se Ferreira, mesmo ainda não reeditando grandes atuações de 2005, é o cérebro, Alan é o pulmão, a alma deste time atleticano.

Ou seja, temos um hiato, temos um “buraco” no meio-campo, onde muitos tiveram suas chances e praticamente ninguém conseguiu se firmar. Pezzolano foi o menos ruim por ali.

FAÇAM GOLS

Dagoberto, mesmo com má vontade, meio irresponsável por vezes, é Rei. Menino rico no subúrbio, menina linda em festa de mocréia, aquele que vai de carro na festa que é longe, enfim, Dago é o cara. E sabe que é o cara! Com uma perna só, joga mais que todos os outros atacantes......juntos!

Denis Marques é o símbolo da displicência, parece nem levar em conta que está em débito com o time que lhe acolheu e lhe deu guarida mesmo tendo ficado sem jogar praticamente o ano passado inteiro, enquanto Rodrigão é esforçado e sabe de suas limitações e Cléo é, digamos, engraçado.

Em suma, se o Atlético verdadeiramente quer ganhar mais do que o Paranaense, o que é uma obrigação se formos comparar nosso elenco com os demais, precisa contratar. Mr. M vai ter trabalho e já sentiu isso, mas precisa de material humano. Umas duas ou três contratações, jogadores que venham para serem titulares, se fazem necessárias.

ARREMATE

Conheci-a quando tinha 17 anos. Poliglota, fazia duas faculdades e sua inteligência era revestida de um rosto lindo e belos olhos claros. Não há como esquecer de Sofia, que nunca mais vi.

Um dos filmes que marcou minha vida é Vanilla Sky, versão americanizada de Abre Los Ojos, de Amenábar. A bela Penélope Cruz é protagonista, encarnando uma linda personagem: Sofia. Sofia Serrano.

Já o parceiro de site e hoje amigo pessoal Juliano Ribas tem uma filha de se apaixonar. A pequena atleticana de dois anos se chama Sofia e cativa com seu sorriso lindo. E nesta terça-feira, dia 7 de fevereiro, mais uma Sofia veio ao mundo. Filha do atleticano Luiz e da bela Alessandra, veio embelezar ainda mais o mundo.

Parabéns a todas as Sofias do mundo.


Este artigo reflete as opiniões do autor, e não dos integrantes do site Furacao.com. O site não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.