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Sérgio Tavares Filho
Sérgio Juarez Tavares Filho, 45 anos, é jornalista e morou até os 12 anos em Matinhos, litoral do Paraná. Acompanha o Atlético desde que nasceu e vive numa famÃlia 100% rubro-negra. Até os cachorros se chamam Furacão e Furacão Júnior. Foi colunista da Furacao.com entre 2001 e 2009.
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E a TV da Alemanha?
19/01/2006
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Entendo a posição dos clubes com as televisões. Não pagou, não grava. Ou se grava, é lá de baixo, atrás dos gols, num ângulo horrÃvel. Ontem, na Kyocera Arena, foi assim. Espremidos lado a lado, cinegrafistas da RPC, TV Iguaçu, RIC, CNT e Educativa tentavam acompanhar o vai e vem da bola laranja. As cabines de imprensa, vazias, foram até mesmo trancadas para que ninguém pudesse invadir o espaço outrora destinados aos profissionais da telinha.
Entendo a posição dos clubes em se amparar na Lei Pelé que prevê apenas 3% da exibição dos melhores momentos das partidas. O direito de arena, direitos de imagens dos jogadores têm que ser respeitados. Não colaborou financeiramente, fica atrás dos gols. Sem reclamar. Lei é lei.
O que não entendo é como o Atlético vai querer promover, mais ainda, a sua marca. Com o veto das imagens das cabines, os telejornais de rede - aà incluo a Globo, o SBT, a Record e a TV Cultura - por padrões profissionais, não devem receber os gols da goleada contra o Nacional. E aà quem vai pagar o pato é o torcedor que mora longe de Curitiba. Como conquistar torcedores fora da cidade se nem os gols do Campeonato Paranaense entram na rede? Já foi assim com o Bom Dia Brasil.
E com as TVs da Alemanha que vão cobrir a estréia de Lothar Matthäus no dia 1º de fevereiro? Elas também vão ficar espremidas com os colegas paranaenses? Não vão poder entrar no gramado durante o jogo para pegar a reação do ex-craque no banco de reservas? É hora de rever os conceitos. Pelo bem da marca rubro-negra.
Obrigado, Fernando Miranda, pela pauta.
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