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Robson
Robson, 44 anos, .
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2000. Atlético 1 X 1 Coritiba.
2001. Atlético 2 X 2 Paraná.
2002. Atlético 6 X 1 Paraná. Paraná 4 X 1 Atlético.
A história se repete mais uma vez. E parece que nenhum mortal teria coragem de afirmar o contrário. Mais uma vez o Atlético se tornou campeão estadual. Mais uma vez o Atlético levantou a taça como o melhor time de uma competição. Mais uma vez como o primeiro. Mais uma vez como o melhor.
Já virou uma feliz rotina. Nos últimos quatro anos, a nação atleticana pôde gritar por cinco vezes o grito maior de campeão. E esse, com o feliz gostinho de ser inédito, de ser ti-campeão. A Federação Paranaense pode até não reconhecer. Mas ninguém tem coragem de dizer o contrário: tri-campeão, sim senhor.
O tÃtulo desse ano, ao contrário dos outros, pode não ter sido tão justo. Mas quem foi que disse que o futebol é justo? Quantas outras vezes deverÃamos ter sido campeões (por justiça), mas o destino não permitiu? Basta lembrar os estaduais de 96 e 97. Fomos os melhores, mas não ganhamos porque não fomos os mais regulares. Este ano não. Perdemos quando podÃamos perder e vencemos quando tÃnhamos que ganhar. Fomos regulares. Fomos campeões. Por direito. Por competência.
O último jogo do Atlético não foi de encher os olhos de ninguém. Mas depois daquela histórica goleada por 6 a 1, o time já não precisava mostrar mais nada. Porque todo mundo viu que quando o Atlético joga tudo o que sabe (e pode), vence facilmente. Como disse nosso presidente: disputamos o Spercampeonato porque fomos obrigados e vencemos porque somos os melhores. Não tem pra ninguém.
Muitas vezes me perguntam o que esse Atlético tem. A gente pode citar uma torcida maravilhosa, apaixonada, inflamante, fanática. Podemos citar o patrimônio do clube, invejável, considerado simplesmente o melhor, o mais moderno. Podemos citar o talento individual dos jogadores, aliado a uma capacidade tática espetacular. Podemos citar o profissionalismo dos dirigentes atleticanos, que tratam o futebol como coisa séria e não medem esforços para fazer do Furacão uma referência no Brasil e no mundo. Podemos citar mais ene motivos. Mas não bastam. Porque de nada adiantava tudo isso se o Atlético não tivesse um diferencial: a força do conjunto. Nenhum desses fatores enumerados acima trabalham sozinhos. O Atlético é um todo. E por isso mesmo é um todo campeão.
Podem escrever aÃ. Ou nossos principais adversários no estado se estruturam, se modernizam, se qualificam, ou o Atlético não será apenas tri: será facilmente penta, hexa, nona, deca-campeão paranaense. A diferença é muito grande. Mas este ano, depois de tudo feito e refeito, só nos resta comemorar. E que feliz rotina... Campeão novamente. O melhor, o primeiro... Como diriam os gaúchos, tri-legal.
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