Ricardo Campelo

Ricardo de Oliveira Campelo, 44 anos, é advogado e atleticano desde o parto. Tem uma família inteira apaixonada pelo Atlético. Considera o dia 23/12/2001 o mais feliz de sua vida. Foi colunista da Furacao.com entre 2001 e 2011.

 

 

Que comece hoje

22/09/2005


Está na hora de voltar a fazer valer o “efeito Baixada”. Urgente. As derrotas que foram acumuladas no começo do primeiro turno e a decaída que o time teve nas últimas rodadas deixaram o Atlético em uma situação preocupante: a apenas uma posição da zona do rebaixamento, precisa começar a vencer com urgência, para não deixar o torcedor perto de um ataque cardíaco na reta final da competição.

Com um time irregular, o Atlético ao menos vinha fazendo, no jargão futebolístico, “o dever de casa”. Passou várias rodadas sem perder pontos na Baixada. Vieram, então, os dois empates contra Juventude e Santos, e estes quatro pontos perdidos já puxaram o time para baixo na tábua de classificação.

Já não dá para duvidar que o objetivo que restou nesta competição é fugir (fugir mesmo, passar longe) do rebaixamento. E pelo que temos visto deste time, será difícil que este fôlego seja obtido em partidas fora de Curitiba. Por isso, é tão importante retomar a seqüência de vitórias na Arena.

E que comece hoje, contra o Botafogo.

Goleiros

Na semana, escrevi um segundo capítulo sobre a Dura Vida do Goleiro (que acabou sendo pouco visitado em função de problemas técnicos no site que impediam a exibição do texto). Depois da partida contra o Internacional, vi, pela primeira vez na vida, um goleiro ser culpado por levar um gol em uma cobrança de falta que entrou no ângulo, por cima da barreira. De outro lado, vi pouquíssimas pessoas mencionando o zagueiro (Juninho) que cometeu aquela falta sem necessidade, e o zagueiro (Danilo) que deixou o atacante gaúcho girar e bater para fazer o terceiro gol.

Ontem vi Sérgio, do Palmeiras, falhar bisonhamente em dois lances – um deles deu a vitória ao Santos. O marrentinho goleiro do Santos também saiu mal no gol de empate do Palmeiras. No clássico carioca, o festejado Kléber, do Fluminense, deu de presente o empate para o Flamengo. E no Mineirão, vi tanto Arthur quanto Rogério Ceni deixarem de sair do gol (ou saírem mal) nos lances que compuseram o 3 x 2 para os bambis. Fico imaginando se estes goleiros serão perseguidos também pelas suas torcidas... ou se é só por aqui que estes ataques pessoais e a crucificação dos goleiros ocorrem.

Orkut

Por tudo que vem sendo dito, não poderia indicar outra comunidade senão esta: Goleiro Sofre...


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