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Juliano Ribas
Juliano Ribas de Oliveira, 51 anos, é publicitário e Sócio Furacão. Foi colunista da Furacao.com entre 2004 e 2007 e depois entre março e junho de 2009.
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Aos poucos, o ano de 2005 vai se acabando para o Atlético. Realmente, foi um ano de grandes emoções. Digo foi porque um time como o Atlético deve almejar em todas as competições que entra o primeiro lugar ou ao menos brigar por essa posição. E isto, neste campeonato, já não é mais possÃvel.
Temos como objetivo imediato nos afastar desta zona de rebaixamento. É uma ameaça, mas ninguém me convence que o Atlético, com o plantel e estrutura que dispõe seja candidato ao descenso. Basta jogar sua bola e deixar de perder pontos em casa, como que para o simplório time do Juventude recentemente. Quem vestir a camiseta atleticana tem que ter sempre uma atitude vencedora, isto é premissa para vesti-la. Precisamos vencer a maioria de jogos possÃvel, e, desta forma, pode sobrar uma vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem, o que pode ser uma boa competição para preencher o calendário de 2006. São objetivos bastante modestos para o time que deixou a América de boca aberta este ano e para uma torcida que espera sempre o melhor e nunca desiste de acreditar. Mas é o que temos.
O Atlético, no Beira-Rio, chegou a empolgar no segundo tempo, com um time com várias caras novas. Foi bem o Cristian. O time para o ano vindouro já começa a ser montado. Alguns jogadores que gravaram em brasa seu nome na história atleticana podem deixar o clube. Falo de FabrÃcio, Lima e Marcão, principalmente. O time que teremos ano que vem será muito diferente do que varreu a América Latina. O ponto positivo é que iniciaremos o ano de 2006 com técnico (a não ser que o Lopes deixe degringolar a maionese nestes jogos do Brasileirão que faltam) e que o time não será formado à s pressas. Os atletas chegados do Paulista de Jundiaà mostram ter qualidade.
Fixando um objetivo para o ano que vem, tenho que não poderá ser outro senão vencer a Copa do Brasil. Deve-se planejar o primeiro semestre para esta empolgante competição que provavelmente - a não ser que algum dos deuses do futebol esteja louco e faça nos classificar à Libertadores neste Brasileiro - o Atlético irá disputar. É um tÃtulo importante, que iria abrilhantar nossa grande galeria de troféus e ainda nos colocaria de volta na Copa Toyota. Depois de um 2005 enfrentando um mata-mata da envergadura da Libertadores da América, bater times do interior do nordeste e times secundários do Brasil antes das fases finais, não poder ser visto como grande obstáculo. Vencer a Copa do Brasil de 2006 é obrigação para o Atlético.
Não é prematuro pensar nestas coisas, nem desvia o foco do atual momento. O time, os jogadores, sim, estes têm que estar de olho no objetivo mais imediato possÃvel, e este é voltar a vencer neste Brasileiro e voltar a vencer na Kyocera Arena, já contra o Botafogo. Eles têm que viver o momento, pois cedo ou tarde deixarão o clube. Nós que viveremos o Atlético até o derradeiro dia de nossas vidas podemos vislumbrar o futuro a curtÃssimo, curto, médio e longo prazo. A curtÃssimo, curto e médio prazo, creio que seja isto descrito acima. A longo prazo, é continuar com os investimentos em estrutura e pensando grande, como nos faz pensar o Petraglia, com o Atlético se transformando no melhor do continente. A prazo infinito, ad eternum, é construir um Atlético cada vez maior, em conquistas, torcedores e no amor à s cores vermelha e preta.
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