Rogério Andrade

Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.

 

 

Quem diria!

31/08/2005


Preciso falar um pouco sobre a conclusão do nosso estádio. Vou aproveitar o momento e o espaço para dividir com vocês um pouco da história da nossa casa, nosso templo sagrado, nossa Arena, ou Kyocera Arena, a nossa grande e eterna Baixada, centro de atenções, emoções e dos mais diversos sentimentos da nação atleticana.

Às vezes, ou melhor, muitas vezes, quando me pego na praça Afonso Botelho ou mesmo nos arredores do Joaquim Américo, fico relembrando o que o Atlético foi um dia, o que representou para uma multidão e o que é o Atlético hoje. O clube evoluiu, e muito, demais, e isto certas vezes nos faz custar a acreditar no patrimônio que possuímos atualmente, falando hoje especificamente da Arena da Baixada.

Fico feliz, imensamente feliz quando a pessoa que revolucionou a história do Atlético, Mário Celso Petraglia, o mesmo a quem já critiquei e o mesmo a quem já implorei para a busca da paz entre diretoria e torcida, divulga ao povo atleticano que a conclusão da Arena da Baixada está próxima.

Para nós, um verdadeiro sonho, o que um dia já foi uma utopia, está aos poucos nos trazendo uma nova realidade. O Atlético precisa de um estádio do seu tamanho, além da beleza que já nos apresenta hoje a bela Baixada.

Feliz daquele que já viveu glórias e que possui belas imagens e recordações da velha Baixada. Vitórias, conquistas, títulos e momentos que ficarão eternizados no coração rubro-negro do velho e inesquecível Joaquim Américo. Tempos que não voltam mais, mas que também jamais sairão das nossas memórias.

O próximo ano será um ano de planejamentos, e tenho absoluta certeza de que cada atleticano estará mobilizado para construir, não somente mais um pedaço da sua casa, mas um enorme pedaço de uma linda história que estará recomeçando.


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