Bruno Rolim

Bruno Rolim, 42 anos, é bacharel de Turismo e jornalista. Filho de coxas, é a ovelha rubro-negra da família. Descobriu-se atleticano na final do Paranaense 90, com o gol do Berg. Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2007.

 

 

Vamos falar de outras coisas

27/08/2005


A última semana foi marcada por um clima de guerra entre atleticanos e são-paulinos. Perfeitamente compreensível, até pela recente final da Libertadores, vencida pelo time paulista. Mas não acho que esta série de agressões dos dois lados deva continuar, mesmo porque há um campeonato inteiro pela frente para nós - temos 20 adversários pela frente ainda, creio que devamos nos preocupar com eles. Aliás, devemos nos preocupar com nossos próprios times. Falou-se muito do fator-Arena, no primeiro jogo da final da Libertadores. Poderia mudar a história? Sim, poderia. Mas o fato é que não mudou. Por mais que se esperneie, o São Paulo é o campeão da Libertadores - e o Atlético ainda assim conseguiu uma honrosa segunda colocação. Mas, enfim, vamos falar de outras coisas - até porque já saturou esta briga de comadres.

O returno começou neste meio de semana, e o Atlético largou muito bem, com uma vitória sobre a Ponte Preta. A campanha rubro-negra, em plena ascensão depois de um início miserável, lembra muito a campanha do Goiás em 2003, quando a equipe do Centro-Oeste saiu de uma lanterna (muito) isolada até um nono lugar, e a qualificação para a Copa Sul-Americana. O Atlético pode muito bem repetir esta campanha e, até pelo impressionante equilíbrio de forças neste campeonato, atingir uma classificação para a Copa Libertadores. Mas creio ser cedo para pensar nestas hipóteses: temos que pensar na partida de hoje, contra o instável Juventude. Primeiramente, tentar atingir a zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Depois, pensa-se no resto.

Mas uma coisa já podemos afirmar do Brasileiro de 2005: para aqueles que duvidavam de nossa força, aí estamos. De um aproveitamento de 10% nas primeiras 10 rodadas, para um esplêndido aproveitamento de 69,4% nas outras 12 partidas - aproveitamento próximo ao do Cruzeiro campeão brasileiro de 2003, e superior ao de todas as equipes no certame de 2004.

Curtas

- O que aconteceu no caso Evandro? Não entendi, honestamente, a ausência de advogado em seu julgamento.

- Sucesso no primeiro Mosaico, contra o São Paulo. Teremos mais em outras partidas!

- Denis Marques, Dagoberto, Aloísio, Lima, Finazzi, Schumacher. O tipo de dúvida que todo treinador gostaria de ter...


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