Marcel Costa

Marcel Ferreira da Costa, 45 anos, é advogado por vocação e atleticano por convicção. Freqüenta estádios, não só em Curitiba, quase sempre acompanhado de seu pai, outro fanático rubro-negro. Foi colunista da Furacao.com entre 2005 e 2008.

 

 

Noite de recordações

03/08/2005


O jogo contra o Goiás, na noite desta quarta-feira, traz lembranças especiais ao torcedor atleticano. Impossível não se recordar da histórica campanha de 2001 quando virmos Geninho e Rogério Correa entrando em campo. O comandante do título e o bom zagueiro Rogério foram personagens de destaque na conquista do Brasileiro e estarão sempre na memória do torcedor atleticano.

Impossível também esquecer o confronto contra o esmeraldino goiano em 2004, uma goleada incontestável, por 6 a 0. São três motivos extras para ir ao campo e apoiar o Atlético neste jogo duríssimo, contra uma forte e bem posicionada equipe. Os motivos principais serão os mesmos de sempre: o Atlético, a espetacular Kyocera Arena e a vibração da torcida atleticana. Os extras são apenas um motivo a mais para aqueles que criam empecilhos para ir ao estádio.

O Atlético tem nesses próximos quatro dias dois confrontos perigosos, contra Goiás e Cruzeiro, ambos na Kyocera Arena. Dois jogos em que podemos somar seis pontos e arrancar definitivamente para longe da fúnebre zona de rebaixamento ou que podemos continuar em situação perigosa e adiar a arrancada para o returno.

O Furacão deve respeitar seus próximos adversários e encontrar forças para vencer, apostando no bom momento do time e na pressão da Arena. Tanto Geninho e Rogério Correa como Adriano e Kelly sabem o potencial do Atlético em casa e irão jogar prevenidos, saindo sempre no contra-ataque para surpreender o Rubro-negro. Time para ganhar nós temos, o respeito que tínhamos pelos adversários da Libertadores que deve ser mantido hoje e sábado.

Taça BH de Juniores

A campanha do Atlético na Taça Belo Horizonte de Juniores tem sido excelente até o momento, relembrando o título de 1996, com Joílson e Marcelinho e o vice-campeonato de 2003, com Evandro e Ticão. Na semifinal, o Furacão enfrenta o Bahia e tem grande chance de decidir o título contra um dos grandes de Minas Gerais, Atlético ou Cruzeiro. Em 1996, a final foi contra o Cruzeiro e o Atlético levou a melhor.

O time é bem treinado por Leandro Niehues e conta com um forte sistema ofensivo, com os artilheiros Anderson Aquino, Schumacher e Ricardinho. A boa campanha é reflexo do competente trabalho desenvolvido nas categorias de base atleticanas, que revelam muitos bons jogadores e conquistam títulos de destaque, como o bicampeonato da Dallas Cup (2004/05). Boa sorte aos juniores atleticanos, que podem colocar mais uma vez o Furacão no topo!


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