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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Noite de Atlético
03/08/2005
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Não tenham dúvidas, a noite desta quarta-feira será mais uma daquelas que de uma simples noite de futebol, será transformada em uma noite de gala. O Atlético só não fez chover nos dois últimos jogos na Baixada, e transformou dois jogos contra dois times cariocas em verdadeiros espetáculos de futebol.
O último deles, um verdadeiro presente levou o torcedor atleticano à exaustão e ao máximo de sua euforia. Foi demais! O jogo contra o time do Eurico foi um verdadeiro drama para os vascaínos, uma tragédia daquelas que ainda fere os pensamentos dos torcedores cariocas, que no palco mais lindo do Brasil levaram um baile para se dançar a semana inteira. Sete gols para sete dias, de segunda a domingo.
Hoje estaremos novamente a frente do time mais surpreendente da atualidade. O nosso Atlético, que tantas alegrias nos deu na recente Libertadores e que está prestes a subir, subir e subir na tabela do Brasileiro. Nada a temer, somente o pensamento de que o mais importante é a conquista dos três pontos, de preferência com um bom futebol, mas isto o tempo vem tratando de colocar em campo.
É dia de mais uma vez lotar o caldeirão, apoiar e vibrar o tempo todo, incentivar e aplaudir o Atlético, que precisa sobrar em campo e começar a espantar de vez a zona de rebaixamento, lugar que não podemos mais habitar, tamanha nossa estrutura e nossa grandeza. Em uma semana de seis pontos, ninguém segura o Atlético, a começar por hoje, quando não há mais desculpas ao torcedor para ficar em casa, até porque o inverno curitibano nos oferece uma boa trégua.
Aloísio
Ninguém está jogando mais que Aloísio nas últimas apresentações do Atlético. Impressionante e empolgante ver a sua garra, fibra e vontade. Contra o Vasco, criou, defendeu, marcou, desencantou e pedalou, extrapolou e fez brilhar os olhos do torcedor. Contra o Palmeiras, mesmo lesionado após um sacrifício de proteger a defesa, fez questão de continuar em campo e fez a rede balançar.
Hoje o grande guerreiro que conquistou a torcida atleticana não estará em campo. Tudo o que esperamos é que todos no gramado tenham o mesmo espírito de luta e a mesma vontade de vencer que Aloísio vem demonstrando. Com muita raça e com o “peso” da multidão atleticana, mais uma vitória pode estar muito próxima.
Bom jogo a todos!
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