Eduardo Aguiar

Eduardo Aguiar, 51 anos, é jornalista e filho de um coxa-branca (ainda bem que existe a Teoria de Darwin, sobre a Evolução das Espécies!). Foi colunista da Furacao.com entre 2002 e 2006.

 

 

Colhendo os frutos

08/07/2005


Sendo ou não campeão das Américas, o Atlético já pode colher os frutos desta campanha na Libertadores e de tudo o que tem sido feito no clube nos últimos dez anos. Um bom exemplo disso está neste e-mail que os editores da Furacao.com receberam do leitor Valcir Machado, de Santo Antônio da Platina, no início da semana:

Festa no interior

Acabou aquela história de torcedor do norte do Paraná preferir times do Rio e São Paulo. Ainda há alguma resistência, mas - principalmente - depois que o Furacão ganhou o Brasileiro, o número de atleticanos se multiplicou. Tanto que nos jogos transmitidos pela TV aberta os fogos de artifícios vêm logo em seguida aos gols. A gente vê torcedores uniformizados pelas ruas de Santo Antônio da Platina, Jacarezinho, Wenceslau Braz... Enfim, estaremos juntos novamente contra o time lá de São Paulo e, podem ter certeza, as vibrações que estão saindo aqui do Norte Pioneiro chegarão lá para as bandas do Sul”.

Esse é o maior troféu que o Atlético pode ganhar: graças a essa boa administração a torcida rubro-negra cresce a cada dia, não só em Curitiba mas em todo o estado do Paraná. Os coxas, que relutam em crer nos números divulgados por todas as pesquisas mais recentes que comprovam a superioridade numérica da torcida atleticana (Ibope/Lance, DataFolha, Top of Mind, etc, etc, etc) podem ir se preparando: a cada novo levantamento que vier pela frente, a diferença entre rubro-negros e alviverdes estará maior.

E, não custa nada relembrar: o Furacão já tinha a maior torcida do estado mesmo antes da “era Petraglia” – é só ver quais são os recordes de público em todos os estádios da capital paranaense, incluindo o próprio Couto Pereira (sessenta e cinco mil atleticanos superlotaram o estádio em 1983. E ninguém trocou ingresso por todinho). Os feitos e as conquistas da atual administração apenas serviram para impulsionar ainda mais a massa de torcedores, engrandecendo a gigantesca Nação Atleticana.

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Falando nisso, a Nação Rubro-Negra deve colaborar com o clube mais do que nunca agora que a diretoria finalmente conseguiu a liberação do terreno para concluir a Baixada. Fechar a Arena e transformar o estádio mais moderno também no mais bonito do país e no maior da capital paranaense não será barato. Portanto, terminada a Libertadores, cada atleticano tem o dever de contribuir com o clube indo aos jogos do Brasileirão.

Em 2006, o Caldeirão vai ferver ainda mais.


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