Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Sinceridade

25/05/2015


Parem com o discurso gigante. Parem com as bravatas de campeão do mundo se sequer em nosso quintal temos cantado. Parem de vender uma imagem que não condiz com a realidade. Não somos uma torcida mimada, muito pelo contrário.

Vibramos tanto com o carrinho de Natanael do que com o chapéu de Otávio. Comemoramos tanto uma recuperada de bola de Kadu quanto a roleta aplicada por Walter. Nos emocionamos mais com as lágrimas de Douglas Coutinho do que propriamente com o seu gol.

Gostamos disso, gostamos de emoção, gostamos de Atlético! Aquele futebol burocrático de toquinho de lado que era imposto pelo ex-treinador não é Atlético. Um time modesto, sabedor de suas limitações mas aguerrido o jogo todo como o deste Milton Mendes é Atlético. Nossa camisa está com cores mais vibrantes que a do ano passado. Nosso ônibus agora tem nossas cores, não é mais cinza. Mesmo em detalhes aparentemente bobos, o Atlético tem voltado a ser Atlético.

É isso que queremos. Um time sincero em campo. Um time batalhador. Um time que se não no fará sonhar, não nos trará pesadelos como nesses cinco primeiros meses do ano. Um time com cara de Atlético.

OLHOS ABERTOS

Três jogos e duas expulsões pra lá de contestáveis. Diante do Goiás um impedimento mal anotado nos impediu de empatarmos a partida e mesmo que fosse um lance muito mais do bandeira do que do árbitro principal, o tradicional erro contra o Atlético foi perpetuado por Heber Roberto Lopes completado com uma expulsão maliciosa já no final da partida.

A expulsão de Walter então foi uma aberração. O jovem e exibido árbitro paulista impunha autoridade com gestos exagerados e uma performance de ruborizar o Margarida querendo aparecer mais que os jogadores. Causos excessos já no amarelo ao goleiro Weverton que se queixou de claro impedimento do ataque do Galo não marcado. O arrogante árbitro ainda deu amarelo a Otavio que simplesmente indagou se o prazo de cinco minutos dado como acréscimo (outro exagero) já teria se esgotado. E Walter se reclamou (com razão) não o fez de maneira acintosa e exagerada e estava em seu papel de líder contestar a péssima arbitragem de ontem.

Teremos inúmeras dificuldades em nosso caminho nesse Brasileiro. Que não seja a arbitragem mais uma.


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