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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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Conselho e treinador
23/04/2015
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Conselho
Se conselho fosse bom não se dava de graça, afirma o adágio popular. No Conselho do Atlético ao que parece, de graça nem bom dia. Me perturba o silêncio e concordância tácita para todos os desmandos e a sucessão de erros dentro e fora de campo que tomaram conta do Atlético. Alguns dizem que o poder de um, dois ou meia dúzia de conselheiros é pequeno para iniciar mudanças, mas que tenham então hombridade e vergonha na cara e se retirem publicamente se não estão concordando. Anuir com tudo isso aà é ser co-responsável pelo fracasso que hoje representa o futebol atleticano.
E também cobrado por isso.
Treinadores
Treinador pode não ganhar jogo, mas com certeza ajuda a perde-los. A relação dos treinadores trazidos por Petraglia dá uma dimensão do abandono o qual o futebol atleticano é tratado. O fetiche que o presidente tem em dar um chute e acertar numa contratação no comando técnico do Atlético é passÃvel de estudo.
Pior é constatar que a imensa maioria destes caiu no ostracismo, teve no Atlético sua maior chance na carreira e perambula por divisões inferiores dos mais diversos grotões do Brasil, que já é extremamente deficitário neste quesito. É curioso perceber que absolutamente NENHUMA das apostas vingou, lembrando que Vadão e Abel Braga foram exceções , e que treinadores como Antonio Lopes, Carpegiani, Evaristo de Macedo, Levir Culpi e Geninho já tinham história antes de vir e não á toa fizeram campanhas boas no Atlético.
Os demais em sua maioria, inspirariam uma ópera bufa de quinta categoria:
Pensam na tática de Sérgio Cosme, Gainete ou Cabralzinho. Nas jogadas ensaiadas produzidas por João Carlos Costa, Arthur Neto e Flávio Lopes. E o escanteio curto bem treinado por Gilson Nunes, Heriberto da Cunha ou Casemiro Mior. A o discurso motivador de um Vinicius Eutropio, Bob Fernandes ou de Waldemar Lemos. E as geniais modificações durante o jogo impetradas por gente do gabarito de um Leandro Niehues, Juan Carrasco e Miguel Angel Portugal!!!
Nem citei treinadores que fracassaram aqui mas que já tinham nome no mercado como Mário Sergio, Renato Gaucho ou Adilson Batista e nem mesmo uma invenção de Marcos Malucelli, o Sérgio Soares.
Se o treinador é o comandante, o capitão, o almirante da embarcação, a nau do Atlético está à deriva e assim segue com o inapto Milton Mendes.
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