Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Rápidas

11/12/2014


QUEM VAI, QUEM FICA
Finda a temporada, início da era das especulações. Douglas Coutinho já se foi mesmo sem ter tido tempo de efetivamente mostrar seu futebol por aqui, Marcelo, se não tão bem quanto em 2013 mostrou qualidades este ano e deve sair e Suelinton fez uma pedida para não ficar (ainda que ache que o clube pudesse ter procurado por ele antes do final do ano).

Nathan mostrou que poderia ter escolhido camisa nesse meio desde o começo e não é agora que Deivid deixou de ser mero guerreiro para passar a ser um volante com bom passe e menos afoito que devemos negociá-lo. Não espero grandes nomes, mas com um treinador que mais acertou do que errou, até mesmo o contestado Bady melhorou e quem sabe Edigar Junio e Pablo possam ter chance jogando num time melhor preparado.

Faz-se necessário reforçar pontualmente, sem loucuras até porque, assim como fora a bolha imobiliária em 2012, a futebolística explodiu este fim de ano, com os clubes refazendo as contas das loucuras efetivadas nos últimos 4 anos, pagando fortunas pra jogadores não mais do que meia boca. Prefiro que se contrate menos e com critério e está passada a hora de apostar menos também e reforçar o time principal e não só o Sub 23.

Base para um 2015 melhor é manter nosso goleiro, efetivar ou Otávio ou Hernani na “volância” e resolver se Nathan será nosso 10. Dellatorre em forma e Marcos Guilherme mais efetivo e menos corredor podem ajudar nosso time a conquistas, infelizmente tão distantes de nossa realidade.

PRÉ TEMPORADA GIGANTE

Gostemos ou não os resultados foram bons. Só discordo de largar o Sub 23 na mão de qualquer um, de especuladores e fazer laboratório no comando técnico como ano passado e em 2014. É tão importante termos bom treinador no Sub 23 quanto no principal. Por sinal creio que Claudinei Oliveira fará trabalho semelhante ao que fazia na base do Santos, não só treinando como coordenando todas as categorias, com o time do Atlético tendo uma “cara”, um sistema de jogo desde a base e assim efetivamente fazer aquilo que se espera de uma categoria de base: formar jogadores que quando subam estejam prontos para atuar no elenco principal.

Mesclar um ou outro mais experiente ao longo do Paranaense pode ser bom tanto para o atleta que se enche de só treinar e quer jogo quanto para o time que muito jovem carece de alguém mais maduro em campo. Para refletir.

FESTA NAS ARQUIBANCADAS

Impossível não reparar a festa que as torcidas do Atlético Nacional semana passada e do River Plate da Argentina esta semana fizeram nas finais da Sul Americana. Fogos, luzes, papel picado, papel higiênico , fumaça, muita festa, faixas, bandeiras e sinalizadores, enfim tudo aquilo que embeleza o espetáculo e que está proibido nas novas arenas do futebol tupiniquim.

Perdão senhores do STJD e da CBF, mas somos latinos, temos sangue quente e nunca seremos como torcidas europeias que assistem os jogos sentados, queremos festa, queremos empurrar nosso time do coração. O problema nem de longe é a bebida servida no estádio, o problema não é a festa, o pisca, o sinalizador. O problema é o marginal, o bandido, aquele que usa uma camisa de clube e várias vezes sequer vai ao estádio e só quer promover tumulto e causar confusão.

Penalizem os marginais e não todo mundo. Imensa maioria quer festa, quer beber e sequer é aceitável haver a “presunção de culpa” como temos hoje no Brasil, punindo todos indistintamente enquanto seguem os atos de violência e vandalismo. Estão mirando no alvo errado. Por favor, consertem isso!


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