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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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Qual conta devemos fazer agora? Na minha ótica, faltam apenas seis pontos para termos um final de ano sem susto e pelo andar da carruagem, aparentemente o time do técnico Claudinei Oliveira conseguiu entrar nos trilhos. Seria de bom grado nos contentarmos com tão pouco? O simples fato da permanência na série A é um feito mesmo a ser comemorado?
Para variar e não se tornar uma rotina, novamente, tivemos um ano onde o futebol foi deixado de lado, por “n” motivos que não precisam ser elencados mais uma vez. Mas existem outros motivos que nos levaram a termos um ano um tanto conturbado, que são:
- Reconstrução da Arena da Baixada: O Atlético jogou boa parte do campeonato fora da sua casa e longe da torcida, primeiro porque o estádio estava sendo preparado para a Copa do Mundo, depois a punição que o clube e, principalmente, a torcida receberam por causa da confusão na última rodada do brasileiro do ano passado, em Joinville, com a torcida do Vasco da Gama;
- Time jovem e inexperiente: Com todo o dinheiro disponível utilizado no estádio, quem padeceu dentro de campo foi o time, com jogadores inexperientes e com pouca qualidade, o time apresentou altos e baixos durante a competição e mesmo com três vitórias consecutivas ainda busca sua afirmação.
- Desconfiança dos sócios: Essa discussão será eterna, a diretoria fala que só consegue montar um time competitivo se tiver um número “x” de sócios e os torcedores falam que só se associam se tiver um time competitivo dentro de campo, ou seja, nessa briga não existe um vencedor, mas sim, ambos saem como perdedores.
Devemos de fato comemorar a evolução do time, porém, não podemos esquecer que ainda faltam algumas rodadas para o final da competição e o mínimo que podemos esperar destes jogadores é que cumpram com deveres dentro de campo e que a diretoria repense, mais uma vez, sobre o tão falado planejamento do futebol atleticano.
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