Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Colcha de retalhos

09/10/2014


“ O time é mediano, extremamente jovem e a direção peca se omitindo em reforçar especificamente a defesa. Mas o mesmo elenco nas mãos de Leandro Ávila era mais coeso, se expunha menos e os resultados falam por si só. – Involução, 21/08/14.

“De que serve toda essa estrutura se tecnicamente nos últimos dez Brasileiros estivemos bem em três, em cinco lutamos para não cair, em um caímos e no outro jogamos a B?” – Fina flor da ironia, 15/04/2014.

“Fato é que o investimento mais equivocado (novamente) foi numa aposta tresloucada e sem sentido no comando técnico.” – Ajustes, 22/05/14.

“Não sou contra o uso da tecnologia da informação e de todo recurso disponível para incrementar tecnicamente o futebol atleticano. Mas o clube não pode correr o risco de dispensar um Anderson Salles, destaque do Ituano por acharem ser baixo demais, mas insistir por vários jogos com o gigante atacante Domenic, sem nenhuma intimidade com a bola simplesmente porque o numerário indicava ser ideal.” – Ser humano, 29/04/2014.

“Entendo os motivos que levam Mário Celso Petraglia a pensar num projeto a longo prazo, as mudanças que o clube sofreu são visíveis, mas nada, absolutamente nada justifica tratar o futebol atleticano da maneira como ele vem sendo tratado este ano.” – – Fina flor da ironia, 15/04/2014.

“Não se olvide que diferentemente da maioria dos times, Portugal possui no Atlético todo o tempo do mundo para treinar, só treinar com o time se mantendo longe do assédio da torcida e imprensa, no conforto e segurança do CT do Caju e não temos uma única jogada trabalhada.” – Lua vai, 27/02/2014.

“se não fossem algumas defesas fenomenais de Weverton, teríamos de 4 a 5 pontos a menos na classificação e estaríamos na porta da zona de rebaixamento. Não podemos nos iludir com essa campanha até agora surpreendentemente boa.” - Involução, 21/08/14.

“Quanto a prorrogação, discordo, salvo não saber os reais motivos dela ter sido sugerida. Vivemos de “mandatos tampão” de 2003 a 2008 e pensei esse momento de exceção ter virado coisa do passado.
Salvo se o grupo comandado por Mário Celso Petraglia não querer mais três anos à frente do clube, não entendo um suposto receio do pleito final deste ano.”
– Pitacos, 12/03/2014.

Esse recorte de pequenos trechos já escritos é uma “homenagem” ao verdadeiro remendo que virou o Atlético que depois da prorrogação de mandato da atual diretoria está completamente largado ao Deus dará, a deriva, a sua própria sorte e por conta e risco.

Tudo que merecia ter sido dito e refletido foi solenemente ignorado pela direção do Atlético. O resultado fala por si. Um time sem comando, mais uma invenção de treinador que não serve pra dirigir um Mogi Mirim da vida, alguns talentos da base sendo queimados, outras tantas tiriças formadas no CT que erram jogo sim, outro também mas seguem titulares e o time literalmente caindo pelas tabelas. Alento?


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