Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Os pontos

27/08/2014


Vou deixar de lado aquela parte que eu lembro, indignada, que entra ano sai ano e o Atlético continua cometendo os mesmos erros amadores de sempre. Então, vamos direto aos pontos: Leandro Ávila, a estreia na Copa do Brasil, os dois zagueiros e a festa de retorno à Baixada.

Dos três técnicos que comandaram o Furacão em 2014, Leandro Ávila foi o único a mostrar algum trabalho. Conseguiu dar equilíbrio ao time, implementou um esboço de desenho tático da equipe e manteve uma coerência, tanto ao escalar o time quanto nas alterações durante o jogo. Demonstrou ter boa leitura da partida, ter liderança sobre o elenco e personalidade para assumir, efetivamente, o status de técnico do Atlético. Absurdo, numa altura dessa do campeonato, é continuar mantendo-o como interino. Devemos efetivá-lo. E nem pensar em trazer um novo técnico, muito menos falando espanhol.

A despeito da fase que não é lá grande coisa, hoje entramos em campo para passar o trator em cima do América – RN. Nós somos o time grande e temos a obrigação de vencer. Chega de discurso covarde de que um empate fora de casa é bom resultado. Vamos atrás da vitória na estreia da Copa do Brasil, se possível jogando bem. Será imprescindível para um bom retorno à Baixada já pisar no gramado classificado. O time poderá administrar o tempo, explorar a fragilidade do adversário que terá que sair para o jogo. Entrar em campo dia 3 de setembro precisando do resultado poderá ser desastroso.

É chocante que ainda não tenhamos contratado dois zagueiros para assumirem a titularidade da equipe. Vejam bem. Não estou pensando em ninguém que mantenha o nível de Manoel, ao contrário. Apenas e tão somente que sejam mais técnicos, experientes e inteligentes que os titulares de hoje. Convenhamos, não é muita coisa. Nossa defesa é a segunda pior do Brasileiro, só não assumindo a ponta porque temos um grande goleiro. Esses meninos podem evoluir com o passar dos anos, como é de praxe entre os zagueiros. Atualmente, porém, mostram-se inseguros e ingênuos. A manutenção deles poderá nos custar muito caro.

Por fim, continuo aguardando informações oficiais a respeito da celebração que, espero, esteja sendo preparada para marcar o nosso reencontro com a Baixada. Quero nem me estressar com boatos de ingressos avulsos a preços aviltantes e com a ausência de uma campanha com alma atleticana para angariar novos sócios. Faltam sete dias para esse momento histórico e parece que nada de mais está para acontecer. Eu quero festa!


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