Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Dúvidas Cruéis

24/08/2014


O Atlético, do agora, ex-técnico Doriva vem se arrastando em campo e não consegue jogar, sendo assim, segue algumas perguntas que servem para tentar explicar o atual momento do time no campeonato Brasileiro:

- Impressionante a apatia do time dentro de campo, aparentemente tem muita coisa errada, será que o simples fato da demissão de Doriva fará com que o time volte a jogar?

- A punição finalmente acabou. Se sem torcida e time não jogou, imagine essa molecada sendo pressionada pela própria torcida dentro da nova Arena da Baixada?

- Jogador de futebol gosta realmente de jogar futebol ou está preocupado apenas em possíveis negociações? É só olharmos para o caso do atacante Marcelo. O Atlético não aceitou negociar ele com o Corinthians e o jogador simplesmente parou de jogar. Entra em campo, mas não é nem sombra do Marcelo do ano passado.

- A diretoria do Atlético realmente acredita que a volta à nova Arena da Baixada vai fazer esse time fraco tecnicamente voar em campo?

- A torcida atleticana está preparada para empurrar esse time descomprometido dentro de campo? O próximo jogo do Atlético dentro de casa será com torcida, teremos paciência suficiente para agüentar tanta má vontade? Ou a atitude do time realmente irá mudar da água para o vinho em menos de 10 dias?

- Atualmente o Furacão ocupa a nona posição na classificação geral do certame nacional com 24 pontos. Aonde o Atlético quer chegar? Até onde esse time vai chegar sem se reforçar? Sinceramente, achei que esse ano seria menos dolorido que os anos anteriores que brigamos para não cair. Não, eu não esqueci que ano passado fomos vice campeões da Copa do Brasil e conquistamos a vaga na Taça Libertadores da América, mas o desmanche do time e falta de capacidade de Portugal foram determinantes para deixarmos a competição internacional ainda na primeira fase.

As perguntas não precisam ser respondidas na ordem que foram colocadas, o simples fato de pararmos para pensar no que foi/está transformado o futebol do Atlético nos deixa com a pulga atrás da orelha e não temos como projetar um futuro animador com um time que mal consegue trocar meia dúzia de passes de meio metro.


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