Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Celebração

15/08/2014


Daqui a mais ou menos 20 dias colocaremos um ponto final na tortura que foi ficar exilado do nosso Joaquim Américo. Mesmo tendo participado do jogo-teste e de três partidas da Copa do Mundo em nossa casa, a expectativa em voltar para a Baixada para um jogo oficial do Clube Atlético Paranaense é completamente diferente! Quero vê-la tomada por atleticanos e, finalmente, vestida de rubro-negro ofuscando aquela melancolia cinza que tanto nos incomoda.

Este retorno é simbólico. Marca um grande feito. Pontua um novo e, esperamos todos, promissor futuro para o clube. Deve ser comemorado. Celebrado. Tem que ter festa!

Não li nem ouvi falar nada a respeito de uma eventual celebração deste momento tão esperado. Pode ser – e desejo realmente – que o clube esteja organizando algo para festejar o reencontro do torcedor atleticano com a sua casa. Não penso em nada hollywoodiano, mas um evento que seja emocionante e que faça frente à façanha que foi levantar mais uma vez o Joaquim Américo, agora, verdadeiramente espetacular!

Nos últimos meses tenho assistido com frequência as imagens da inauguração anterior. As luzes, as palavras, a emoção na voz daquela moça ao entoar tão lindamente o nosso hino. Nós precisamos disso! O torcedor precisa sentir o coração apertar dentro do peito e depois expandir como se fosse explodir de tanto tanto tanto tanto amor! Precisamos não ter a menor condição de segurar as lágrimas! Precisamos ficar com a voz embargada ao tentar gritar A-tlé-ti-co! Precisamos resgatar toda a força e a pujança que sempre foram a nossa marca dentro de casa. Precisamos mostrar ao torcedor que ainda não é sócio que a arquibancada é o único lugar onde ele deve estar quando o Atlético entra em campo!

Seria decepcionante deixar passar em branco esse momento, como se fosse uma partida qualquer, um retorno “protocolar” para casa, um final de cumprimento de punição. Não é!

Se estivermos pensando grande, ousando, caminhando sempre à frente, precisamos marcar essa façanha com uma festa digna daquilo que queremos ser! Vamos celebrar o nosso estádio, o nosso clube, o nosso reencontro e o futuro tão incrível que nos há de estar reservado!


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