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Rogério Andrade
Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.
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Valeu, Éderson!
01/08/2014
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Existem duas coisas que o futebol não perdoa: falha de goleiro e centroavante que não faz gol. São, na maioria das vezes, erros grosseiros e imperdoáveis, os quais caem na desgraça do torcedor em pouquíssimo tempo.
Em 2013, Éderson passeou pelos gramados brasileiros, fez gol, foi artilheiro, encantou e deixou marcas importantes, gols mágicos e nos deu muitas, muitas alegrias. Um atacante incansável, que fazia gols quase que improváveis. Um artista da bola.
A grande questão é: por onde anda aquele Éderson do ano passado?
Tive a impressão que neste ano o nosso atacante perdeu um pouco a referência dentro de campo. Correu, mostrou empenho, se dedicou, esteve presente em todos os cantos do gramado, mas desta vez ele não encontrou o caminho do gol. Foi menos importante por este motivo? Não. Reconheço a importância de Éderson dentro das quatro linhas, sendo como armador, buscando o jogo fora da área, ou sendo como o “garçom”, dando belas assistências e deixando os companheiros na cara do gol.
Éderson foi sim, muito importante nas vitórias conquistadas pelo Atlético desde o início desta temporada. Só que atacante, como comentei no início desta coluna, vive de gols. Pena que o nosso atacante balançou as redes apenas uma vez este ano. Gostaria de ver mais vezes a alegria do artilheiro em fazer gols, correndo e comemorando como um menino.
Um cara simples, de bom caráter. Uma pessoa do bem. Essa é a imagem que ficará no meu coração de torcedor. O nosso guerreiro não foi um Alex Mineiro, não foi um Washington e não foi um Oséas. Foi apenas o Éderson, um menino que nos emocionou com seus gols e sua história de vida.
Ao nosso atacante, desejo muito sucesso e muitos gols por onde andar. Para nós, atleticanos, ele continuará sendo sempre o nosso “Édershow”.
Valeu, Éderson!
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