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Rodrigo Abud
Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.
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Matando parcialmente a saudade
18/07/2014
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Fim de Copa, retorno do Campeonato Brasileiro. O que para muitos é desilusão, para a torcida atleticana é o fim da angustia. A Copa deixará saudades, mas não ver o querido furacão deixou um buraco no coração, que na quarta-feira foi novamente parcialmente preenchido.
Do que vimos do time rubro-negro nós tivemos um retorno animador.
Doriva manteve a estrutura tática utilizada por Leandro Ávila, que terminou bem a primeira perna do campeonato. Acompanhamos um Atlético firme na defesa e com uma grande virtude: uma rápida saída de bola em contra ataque, com grande movimentação ofensiva.
Nosso ataque tem jogadores leves e rápidos o que favorece esse esquema de jogo, com mais treinamentos a tendência é sempre melhorar.
Porém, não podemos executar apenas esta opção tática, que tornaria previsível o esquema de jogo da equipe. Trabalho para a nova comissão técnica que inicialmente agradou.
Pensando na sequencia do campeonato, mantendo o atual elenco, precisamos contratar um zagueiro mais tarimbado, para dar suporte a nossa jovem dupla de zaga e um meia armador, para quando não pudermos contar com Marcos Guilherme.
O pequeno Marcos Guilherme merece um parágrafo a parte. O camisa 10 resgata a essência do meia habilidoso. No primeiro semestre mostrou que tem bola no corpo (royalties encaminhados ao Walmir Gomes) e voltou mostrando a mesma disposição e qualidade técnica, nos levando a acreditar que terá um futuro brilhante na sua carreira no clube.
Uma pena apenas, com o embalo que a vitória contra o Flamengo trouxe, que a torcida não possa se fazer presente nos próximos quatro jogos. Que seja a última vez que isso acontece, já que prejudica o time e só faz aumentar a saudade da nossa casa.
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