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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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Alguns torcedores não concordavam e diziam que se Atlético não quiser cair teria que contratar meio time. Sempre apontei, desde os 15 minutos do 1º tempo do 1º jogo de ano que Miguel Portugal não servia, não entendia do riscado e não daria certo. E nem precisava entender muito de futebol para perceber a completa inaptidão do Portugal/espanhol/boliviano no comando técnico de qualquer clube de futebol sério.
Sim, nosso time é inferior ao do ano passado. Não, não investimos como necessário, mas a questão financeira como frisada pelo presidente Petraglia pegou forte este ano. Fato é que o investimento mais equivocado (novamente) foi numa aposta tresloucada e sem sentido no comando técnico. O time não é uma maravilha, ponto. Mas nem de longe é pior que outros 14 times nesse certame que até agora é fraco. Podemos sim passar o ano sem sufocos e trazendo pontualmente um zagueiro, um atacante e especialmente um meia armador, chegar entre os melhores novamente.
O maior problema se foi que era um teórico, mais um personagem saído sabe-se-lá-da-onde para comandar o futebol atleticano. A lista de invenções como treinador é imensa e absolutamente TODAS foram fracassadas, impossível entender como ainda não aprenderam. Sair do lugar comum é uma coisa, apostar pra ver no que dá reiteradas vezes é loucura.
O time de Leandro Ávila se não foi brilhante teve mais posse de bola e passes certos que em todas as demais partidas até aqui. O time, mesmo sem perigo, voltou a arrematar de fora da área e marcamos forte na intermediária e meio campo adversários, dificultando a criação de jogadas. Paulinho Dias continua mal e nada mais justifica sua permanência na equipe titular e com um esquema mais coeso, os laterais Suelinton (que vinha mal) e Natanael (agora na sua posição legítima) voltaram a atuar bem e municiar o ataque.
O treinador interino fez o óbvio e me espanta Petraglia ter dito que achava o trabalho de Miguel Angelo bom. Não Presidente, não era! Não só os resultados pífios no ano, mas não tínhamos padrão de jogo, uma jogada sequer, uma triangulação, ultrapassagem dos laterais, enfim, foram cinco meses desperdiçados.
Escrevi no twitter ainda antes do jogo (que confesso, estava muito desconfiado e pouco motivado) que talvez a gente descobrisse um bom treinador dentro de casa e no primeiro teste Leandro Ávila mostrou um bom trabalho. Ressalva a tardia saída de Bady, pior homem em campo (Cleberson não conta, esse moço vestindo a camisa de titular é um desrespeito ao torcedor rubro negro). Mas no mais pôs o time com uma postura mais madura, coesa e inteligente em campo.
Temos em frente um Atletiba e a chance de ouro de nos afastarmos da zona da degola. O fraco mas esforçado Deivid deve colar em Alex o tempo todo e quem sabe João Paulo no lugar de Paulinho Dias faça essa bola correr com mais qualidade e que aquele possa fazer lançamentos buscando a velocidade de Marcelo que ao lado de Ederson e Marcos Guilherme podem deitar sobre a defesa adversária.
Incrível, mas com um interino, dois dias e três treinos o Atlético fez renascer a esperança de um ano melhor que estava sepultado desde os primeiros minutos do time de Miguel Angelo Portugal. Perdemos muito tempo e agora é bola pra frente.
BOLA PRA FRENTE
Falando nisso, vi com alegria a volta do menino Nathan. Ficar ou não ficar é uma coisa, mas assim como Manoel, ele tem contrato com o clube, recebe em dia e tem bola de sobra para ser titular. Vamos passar uma borracha nos problemas, no passado recente e montar um time que se não é genial, é competitivo: Manoel de volta a zaga com Dráuzio (nada contra o jovem Léo Pereira que deve ser nossa primeira opção), Nathan armando ou pelo menos entrando no jogo para dar mais qualidade e posse de bola.
Novos tempos Atlético, vamos pra cima deles!
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