Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

E a novidade, Atlético?

06/05/2014


Nada mais me surpreende no Atlético, todos os dias uma bomba surge pelos lados do CT do Caju e sinceramente isso vai tirando a minha vontade de acompanhar o Furacão dentro e fora das quatro linhas do gramado. A cada dois dias uma nota oficial surge no site do clube tentando explicar o inexplicável.

Para variar no Atlético não temos a opção “com ou sem emoção”, tudo no Rubro-Negro é com emoção e eu diria com fortes emoções. Para um time que veio de um terceiro colocado no Brasileiro do ano passado, com vaga garantida na pré Libertadores o começo do ano atleticano poderia ser um pouco diferente, mas as invenções que começaram com um técnico espanhol que pouco entende de futebol, já frustraram os sonhos da torcida atleticana.

Já estou convencido que teremos mais um ano daqueles quando o assunto é futebol. Percebemos isso na desclassificação precoce da Copa Libertadores e no começo do Brasileirão que não teve nenhuma novidade, visto que o time não conta com nenhuma contratação de peso e vai se contentando com os poucos pontinhos acumulados como se fossem grãos de milho enchendo vagarosamente o papo de uma galinha. Muito pouco para o clube que quer ser respeitado dentro e fora do Brasil.

Se dentro do campo o time correspondesse muitos assuntos que tomam conta dos bastidores do Atlético iriam passar em branco, mas a falta de técnica de alguns jogadores e a falta de tática do time dentro de campo refletem a revolta de alguns torcedores.

Como disse no início do texto, nada mais me surpreende no Atlético nem mesmo o boato de que os sócios torcedores terão que pagar para assistir o novo evento teste, exigido pela FIFA, da nova Arena da Baixada, mas uma pergunta martela em minha cabeça: Como utilizar a capacidade máxima do estádio se o número de sócios não chega a 60% da sua capacidade e mesmo assim cogitasse a ideia de cobrar destes mesmo sócios que ficaram pagando em dia todos esses anos esperando pacientemente para voltar para casa?

Com a palavra a diretoria do Clube Atlético Paranaense.


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