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Rodrigo Abud
Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.
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Não há outra coisa a se fazer
11/04/2014
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Passei os primeiros três meses do ano com uma total desconfiança com o treinador atleticano.
Tudo no Miguel Ángel Portugal me incomodava. O currículo de conquistas com duas linhas, o visual a lá Ronnie Von, a falta de convicção entre várias outras coisas. Portugal definitivamente não tem a cara do Atlético e o Atlético, atualmente, tem a cara do Boliviano.
Não temos padrão técnico, não temos padrão tático, não temos jogadas ensaiadas e temos um elenco sem o menor apreço pelo treinador da equipe, fruto da sua absoluta passividade e desconhecimento do jogo.
Pedi, implorei pela troca do comando do time. Torci pela classificação, mas o resultado não surpreende, fomos eliminados no grupo com o mais baixo nível técnico da competição. Sofremos com adversários (The Strongest e Universitário) que no Campeonato Paranaense seriam rebaixados.
Após a precoce eliminação nada mais justifica a permanência do atual treinador. Sua passagem pelo clube foi um desastre. A diretoria precisa, urgentemente, mudar o comando da equipe. Em menos de dez dias iniciamos a disputa do Campeonato Brasileiro, com vários jogos fora de casa e sem comando técnico.
Com esse cenário somos sérios candidatos ao rebaixamento. Em um ano tão importante para o furacão a permanência do Portugal como treinador do rubro-negro soa como suicídio, em um ano que não podemos errar.
Ano Especial
Como se não bastasse em 2014 termos a emoção do retorno a nossa casa, a Arena da Baixada, o ano reservou mais um momento de grande alegria para o escriba. No dia 03 de abril veio ao mundo mais um soldado rubro-negro, meu filho Rafael reforça a supremacia da torcida atleticana no estado.
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