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Ana Flávia Weidman
Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!
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Nem Petkovic nem Miguel Ángel.
Não tenho confiança em nenhum dos gringos que comanda o Furacão. Já tivemos tempo suficiente para avaliá-los e o que se viu foi um tremendo despreparo e desconhecimento a respeito do básico do mundo da bola. Os elencos têm lampejos de bom futebol, fato que mais se deve ao talento individual de alguns poucos atletas do que ao esquema tático, propriamente dito. Passamos da metade de março e não temos um padrão de jogo definido em nenhuma das equipes. Ao contrário, o que parece é que a cada dia que passa, os treineiros têm mais dúvidas do que fazer.
Assim como o sub-23, nosso elenco principal se ressente de algumas peças importantes no time. Especialmente de um camisa 10 ponta firme. É fato também que Manoel carrega tudo nas costas e que beira o incompreensível a titularidade incontestável de Deivid. Ainda assim, aos trancos e barrancos, se bem treinado, esse time tem potencial para ir longe. Mas precisa organização e padrão de jogo. A boleirada, que precisa saber o que fazer, parece cada dia mais confusa com o esquema de Miguel Ángel.
Pelos lados do sub-23 a coisa não está diferente. Aliás, está um pouco pior. Não dá para aceitar ser eliminado pelo time falido que joga ao lado do viaduto. Não interessa se é um time de moleques, para mim é o Clube Atlético Paranaense em campo. E certamente os nossos meninos possuem mais estrutura (e tudo mais que essa palavra possa abranger!) do que os atletas tricolores. Não há nenhuma justificativa para a ridícula campanha que fazemos até aqui.
Temos total condição de dar uma bela sapecada no time das tantas vilas e garantir a passagem para a próxima fase. Totais condições! Mas a vitória no próximo domingo passa, primeiro, pelo gringo que escolhe quem joga.
Mesmo drama vivemos na Libertadores. Podemos garantir nossa classificação fazendo o dever de casa. Temos time e o apoio da torcida. Basta que Miguel não invente moda! Faça o simples, o básico, sem essa de querer reinventar a bola e revolucionar o futebol.
Apesar dos gringos, estaremos lá fazendo a nossa parte!
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