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Silvio Toaldo Júnior
Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.
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A primeira decisão
30/01/2014
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E o ano de 2014 finalmente começou para o Atlético. O início da temporada para o time principal do Furacão foi bem diferente da pré-temporada do ano passado, a vinda de um novo treinador e da perda de vários jogadores fez o time sentir a estréia na pré-Libertadores.
A derrota por 2 a 1 em Lima, no Peru, para o Sporting Cristal escancarou aos torcedores alguns problemas que teoricamente já eram previstos. As saídas de Luis Alberto, Pedro Botelho, Léo, Bruno Silva, Everton, Paulo Baier e do técnico Mancini deixaram um Atlético, ainda em formação, vulnerável, até porque a chamada "linha burra" não funcionou e o Rubro-Negro passou apuro com os peruanos. Para nossa sorte o time do Sporting Cristal não aproveitou as oportunidades criadas e a derrota acabando saindo barato para o Furacão.
A vinda de Miguel Ángel Portugal é mais uma das invenções da diretoria atleticana e a primeira impressão que ficou que ele não passa de um Ricardo Drubscky com grife. Em poucos dias de trabalho não apresentou nada de diferente que justificasse a sua contratação, mas como tenho feito com cada técnico que chega ao Atlético é melhor dar tempo a ele para se adaptar ao Brasil e impor o seu ritmo de trabalho. Seria cômodo demais criticá-lo agora com apenas um jogo no comando do time atleticano.
De bom que ficou da estréia atleticana no Peru foi o gol marcado pelo atacante Éderson. Esse gol pode nos ajudar e muito no jogo da volta e uma vitória simples colocará o Furacão na fase de grupo da Copa Libertadores da América.
Ano Novo, antigos problemas
O Atlético finalizou o ano de 2013 na terceira colocação do campeonato Brasileiro e garantido na pré Libertadores deste ano. Começamos o ano de 2014 com a notícia que um técnico espanhol assumiria o time e o primeiro pensamento que me veio foi relembrar Casemiro Mior, Lothar Matthäus, e por último o uruguaio Carrasco. Em nenhum dos casos anteriores o técnico vingou, existe alguma explicação lógica para isso? Pra mim isso é pura balela para iniciar o ano com um técnico barato e desconhecido, mas que no final das contas acaba saindo caro.
Este ano temos como objetivo principal o término das obras na Arena da Baixada, isso tanto é verdade que o Rubro-Negro perdeu jogadores importantes para o falido Flamengo, portanto, o time contará mais uma vez com a paciência dos seus sócios torcedores que mais uma vez ficarão a ver navios, mas tudo pelo bem do clube.
Mas o que me espantou mesmo essa semana foi o fato de alguns jornalistas saírem de Curitiba para irem à Lima cobrir o jogo do Atlético e reclamarem de terem ficado de fora do treino do Furacão. Qual a novidade? Se aqui eles não tem acesso aos treinos do time porque teria lá no Peru? É muita tempestade em copo d’água.
Segue o baile e que 2014 seja no mínimo parecido com 2013 para a torcida atleticana.
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