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Juarez Villela Filho
Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.
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Não há como negar que o ano de 2013 fecha com um saldo positivo dentro de campo para o Atlético. Da desconfiança de um elenco que subiu da B de maneira dramática, passando pelo laboratório do Sub-23 com início duvidoso e coroado com um belo vice campeonato, indo para um Brasileiro somente para não cair e tendo chance de título até um mês antes do final, tendo como prêmio uma classificação para a Libertadores da América 2014. No caminho, uma surpreendente campanha na mais concorrida Copa do Brasil de todos os tempos e uma inédita final, onde infelizmente o time deixou muito a desejar.
Mas que ano! Para ficar marcado.
Um time que manteve a base da B, fazendo com que se levantassem dúvidas quanto a sua qualidade. Fiquei particularmente feliz com a vinda de Ciro e Everton, dois jogadores que já mostraram qualidades anteriormente, sendo que o primeiro infelizmente não foi feliz aqui e o segundo foi nosso mais regular jogador no ano.
Marcelo não me inspirava a convicção de que faria diante dos grandes do futebol brasileiro o que havia feito na segundona, calou-me com um futebol brilhante, belos gols e atuações de gala.
Uma troca ainda que tardia no comando técnico e trazendo-se um treinador cujo currículo recente era pra lá de duvidoso. E não é que deu certo? Deu muito certo, o Atlético além da brilhante campanha jogou um futebol vistoso, ofensivo ,do jeito que a galera gosta. Não custa lembrar da ótima campanha de 2010, mas que tinha um jogo chato, amarrado e de resultados, diferente deste 2013 onde uma profusão de gols e um time sedento pela vitória animaram o torcedor que manteve uma média de público muito boa no Puxadinho do Paraná Clube.
Sepultou-se de vez o estadual para a grandeza do Atlético, dado ter chegado na final mesmo com seu time júnior, quase pregando uma peça no #coxalíder que não soube interpretar corretamente o peso do estadual, se empolgou e quase afunda no Brasileiro, tendo feito o tradicional fiasco em torneio internacional e humilhado dentro de casa na Copa do Brasil.
Cabe ao Atlético não fazer desta temporada algo efêmero, devendo permanecer no topo da tabela em busca de conquistas e vitórias. Só a constância da disputa lá em cima é que nos fará definitivamente grandes e respeitados, ainda mais depois da nova Baixada pronta, apesar de todo o trabalho orquestrado contra essa enorme conquista na história do clube.
Aos envolvidos na temporada 2013 meus parabéns e desejo de que a partir do ano que vem possamos nos dedicar cada vez mais ao futebol, visto que tudo mais orbita em torno dele.
VIOLÊNCIA EM JOINVILLE
Até mesmo por estar nas arquibancadas domingo vi ao vivo as cenas tristes e lamentáveis ocorridas na sempre simpática cidade de Joinville. Alguns, munidos das parciais e mentirosas notícias divulgadas no fim de semana imputavam toda a culpa e responsabilidade pelo episódio ao Atlético e sua torcida organizada.
Ledo engano.
Não tem santo na história, mas é indissociável o fato de que houve um princípio para tudo e que cabe sem sombra de dúvidas uma imputação de maior penalidade a quem iniciou o combate.
Me respondam: que interesse tinha o Atlético, dependendo somente de si para ir à Libertadores, já vencendo um frágil Vasco da Gama com uma partida com cheiro de goleada, com torcida incentivando, sobrando em campo, paralisar a partida ou causar algum tumulto? A quem interessava tentar “melar” o jogo ou a competição?
Ao Atlético não, com absoluta certeza! Foi algo orquestrado, manipulado e já sabendo-se de antemão que um confronto poderia acontecer.
Há responsabilidade das autoridades, em especial do Ministério Público de Santa Catarina, do comando da PM a quem cabia como princípio fundamental de sua existência impedir o início do jogo sem sua presença em campo a fim de manter a ordem entre os espectadores, da empresa de segurança contratada que mostrou-se inapta para suas funções e com certeza as duas torcidas envolvidas na confusão que foi grande, porém não generalizada, posto que muitos torcedores passaram ao largo da confusão, como eu e a imensa maioria dos meus amigos.
Que seja imposto o rigor da lei, a dureza da justiça de forma equilibrada e sopesando todos os fatores que levaram a catástrofe que vimos em Joinville. Querer usar o caso como paradigma para saciar a fome da imprensa carioca em livrar a cara do Vasco e seus torcedores que foram os que deflagraram o conflito será atitude hipócrita e reprovável.
Que seja dada a justa punição na medida que cada um concorreu para o evento e não para o bel prazer e deleite daqueles ávidos por ver o circo pegar fogo.
PARABÉNS
Não poderia deixar de parabenizar minha amiga colunista e atleticana Michele pelo nascimento de seu primeiro filho, o Frederico. Desejo de coração muita saúde ao garoto e felicidades ao casal, só lembrando ao papai paranista Fábio que ele será atleticano!
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