Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Um tiro

02/12/2013


A provável contratação de Adriano Imperador é um tiro certeiro, no escuro , um traque ou uma bomba no alvo? Qualquer possibilidade é possível.

A primeira vista parece bobagem, o avante não joga faz tempo e bem então, faz anos. Mas já jogou muita bola, todo mundo sabe. Porque uma coisa é apostar no Chiquinho destaque da 5ª divisão do campeonato potiguar, outra coisa é também apostar, mas em que já se viu jogar muita bola.

É, assim como foi com o também avante Washington, uma aposta clínica, médica, mas não uma aposta técnica, pois já se esperava de antemão que em forma e com a bola no pé um jogador do nível dele decida. Aliás, o know how em recuperar o coração valente Washington e a dependência química do goleiro Rodolfo com certeza são pontos os quais levaram Adriano e seu empresário a acharem que aqui no Atlético o Imperador pode recuperar o futebol que o fez brilhar nos gramados europeus e com a camisa da Seleção Brasileira.

Se vai dar certo ou não, são outros quinhentos. Por sinal, uma das contratações que foi bem vista por quase todos no início do ano simplesmente não vingou. O atacante Ciro, que todo mundo já viu jogar bem, infelizmente não deu certo e não deixará saudades por aqui. Mas valeu a tentativa, foi um bom negócio com um jogador com qualidades, mas em baixa na carreira.

Adriano recuperado fisicamente e motivado é uma baita contratação. Para usar um termo recorrente hoje em dia, ele “agrega valor ao camarote”, dá status, vitrine ao clube e mídia em nível nacional e internacional ao Atlético.

De positivo vejo novamente o presidente Petraglia pensando grande, com ambição e querendo mais, apostando alto, sem receio em mais uma vez ousar. Deste Petraglia inovador, com fogo de conquista é que o torcedor sentiu falta nos últimos anos antes de sua saída e não à toa, os anos de maiores conquistas da história do Atlético.

A aposta está feita. Eu acho que vale a pena pelo menos tentar. Quem não dá asa aos sonhos, nunca irá voar. Por que não pelo menos sonhar?


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