Jean Claude Lima

Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".

 

 

Um movimento de cada vez em direção ao xeque-mate!

19/10/2013


Quem joga xadrez sabe que muitos dois mais renomados jogadores da história, eram ousados e por muitas vezes surpreendiam os opositores com jogadas inesperadas, difíceis de prever até pelos analistas mais experientes. Com essa analogia busco explicar como foi a renovação do contrato de Paulo Baier, firmada quando o cenário quando o cenário mostrava um outro tipo de encaminhamento. As aves de rapina que pautavam seu discurso na espinafração continuada do Atlético-PR tiveram (e tem) que cavar outras confusões, pois essa foi eliminada.

A torcida queria pois é grata ao atleta. O atleta queria pelas razões dele, indo das finanças ao carinho pelo Clube que se alguém dúvida de que exista, tem que reconhecer a existência de um sentimento aí, e o presidente mesmo não querendo e até mesmo se contradizendo, renovou com o cara.

E nossa caminhada rumo à Libertadores vai bem, chamando atenção da mídia nacional, que atribui os resultados a pré-temporada feita pelo Clube, que tanto nos dividiu e rendeu horas de polêmica e na aldeia, alguns setores da imprensa local ainda não sabem muito bem o que fazer. O fato é que o time ganhando, fica difícil fazer qualquer tipo de contestação pois lá atrás se dizia em público que os objetivos eram bem mais modestos, enquanto no CT do Caju, sem alarde, sem falar demais se esperavam resultados como os que estão sendo colhidos agora.

E justo o rival, que comemorou noite adentro o título de campeão a dura penas contra o nosso time “quase principal”, amarga uma condição trágica, que pode se agravar nas próximas rodadas de acordo com resultados que poderão ser considerados normais. E fica a pergunta que não quer calar: é melhor ser campeão do paranaense ou jogar uma Libertadores da América, com perspectivas de montar um grande times, jogando em um estádio espetacular?

Quando se falava em sacrifício e em “ter calma que estamos mudando para sempre”, por muitas vezes foi pesado ter que entender. É chato chegar em casa derrotado, com o amargo sabor da derrota na garganta, enquanto amigos e parentes comemoravam as vitórias. O “mais isso”, o “mais aquilo”, enfim, todo o blá-blá-blá que virou pó diante dos fracassos atuais. O Atlético-PR segue firme no seu calvário, superando seus problemas internos, que vão desde a essa confusão inexplicável nem mesmo pelo seu conteúdo mas pela forma nas arquibancadas da Vila, até os ataques sistemáticos de funcionários públicos e autoridades que torcem pelo rival. O último veio do imparcial ex-diretor rival chamado “Espeto”, que deve achar que ninguém sabe quem ele é ou com pensa. Esqueceu que vive em Curitiba e que aqui todas as paredes tem grandes ouvidos. Sobre as brigas, não é só terror que elas provocam nas arquibancadas que prejudica o Clube. O pior é perder dinheiro, mando de campo, tudo isso tão próximo de chegar à Libertadores. Que falta de consciência! É esse o amor que essas pessoas tem pelo Furacão? De que adianta ter a logo do CAP tatuada na pele, se a mesma tatuagem não foi feita no coração e cérebro?

A diretoria que tem lá seus problemas como todos nós temos, caminha sem desviar sua rota para concluir a ARENA. Uma correção aqui e outra lá, uma reunião para apagar um incêndio grandes proporções aqui e outro pequeno lá, e nada, nada mesmo fez a coisa arrefecer. Sim, teremos ARENA, sim, nossa história vai mudar e dar um grande salto pela segunda vez, sim, seremos os maiores do Paraná. Alguém duvida?



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