Alexandre Sugamosto

Alexandre Sugamosto e Silva, 39 anos, é produtor cultural e consultor. Vê o futebol como uma guerra estratégica e acredita que a heráldica atleticana deve ser motivo de temor e reverência por parte dos adversários. Adepto do jogo ofensivo, sonha em rever os dias gloriosos do Furacão das Américas.

 

 

Algumas notas sobre o Atletiba

07/10/2013


Vencemos mais um Atletiba e continuamos firmes e fortes na disputa pela vaga na Libertadores. O clássico, como não poderia deixar de ser, foi marcado por arbitragem polêmica, lances duvidosos, catimba, brigas e confusões. Escrevi algumas notas sobre o cotejo:

- Briga da torcida: Não pude ir ao estádio ontem, mas fica minha nota de repúdio aos vândalos e marginais que se infiltram entre as famílias atleticanas para causar confusão. Sugiro que a diretoria tome uma atitude enérgica e tente identificar os marginais e bani-los do campo. O estádio é lugar das crianças, dos idosos e de pessoas de boa índole. É um espaço de diversão saudável que deve oferecer segurança ao torcedor que, aliás, paga por isso. Esperamos que a nova Arena da Baixada tome a lição dos estádios europeus e seja um exemplo nesse sentido.

- Chamusca, o fanfarrão: Li há pouco a seguinte notícia- ‘Chamusca põe derrota na conta do árbitro’. Eu acho que o time verde acabou se enganando e ao invés de contratar um novo técnico, contratou um comediante da Zorra Total. O ‘esquadrão’ do Perpétuo Socorro só obteve um tento porque o apitador encontrou uma penalidade fantasma. Futebol não é basquete, senhor Sandro Meira Ricci. O CFC perdeu porque tem um elenco inferior, está mal organizado, cheio de problemas internos e porque tem um treinador fraco que ficou esperando de braços cruzados a expulsão de um seus defensores.

- Escudero: defensor esse, aliás, que é atleticano de coração. Sempre nos ajuda com campanhas motivacionais e consegue expulsões cirúrgicas quando o time branco e preto com listras verdes mais precisa dele.

- Baier, Weverton e Marcelo: Maiores destaques atleticanos. O arqueiro fez mais uma defesa importante e segue salvando pontos importantes para a esquadra rubro-negra. Marcelo, apesar da oscilação e dos gols perdidos, tem sido peça fundamental na armação de jogadas atleticanas. Baier segue como talismã atleticano. O bom maestro parece incansável e tem dado uma aula de entrega e determinação aos mais jovens.

- Renovação do capitão: não acho que seja hora de falar nisso. O elenco deve continuar focado nos torneios que disputa e quando o ano terminar falaremos sobre o assunto.

- Mancini: soube enxergar alguns defeitos da equipe e parece estar consciente das limitações que temos. O trabalho é sólido e devolveu a confiança do torcedor.

Pra cima, Atlético!


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