Silvio Toaldo Júnior

Silvio Toaldo Júnior, 49 anos, é administrador, engenheiro mecânico e sócio furacão desde 2008. Sempre acompanhou o Atlético desde a época de vacas magras no Pinheirão e teve um sonho realizado em 2001 vendo ao vivo e a cores o Furacão ser campeão brasileiro.

 

 

Sem perder o foco, Furacão!

06/10/2013


A única coisa que importava na tarde deste domingo era a vitória e ela finalmente apareceu. O Atlético vinha de duas derrotas consecutivas para Vitória e para Grêmio e a gordura que tinha criado ao entrar no G4 podia estar indo embora se o time não voltasse a vencer.

Pois bem, a vitória sobre o rival Coritiba colocou o time novamente nos eixos e a tão falada gordura se manteve, ou melhor, até aumentou, pois o Vitória perdeu para o São Paulo nesta rodada e agora estamos sete pontos na frente do time baiano que é o sexto colocado, já que o quinto colocado é o Atlético Mineiro, mas este já tem vaga garantida na Libertadores de 2014. A briga pelas vagas na Taça Libertadores será emocionante até o final, mas tenho certeza que a disputa para não ser rebaixado será melhor ainda, mas como esta não nos interessa mais, deixa isso para lá.

Mas o Atlético não pode bobear e perder o foco daqui para frente. Nos jogos decisivos o time praticamente não jogou. É só voltarmos um pouco e analisarmos as derrotas para Cruzeiro e Grêmio. As chances criadas contra estes dois times foram poucas e insuficientes para que o time trouxesse para casa os pontos necessários para sonhar com algo maior na competição.

Em outras partidas contra Flamengo e Vitória o Furacão entrou dormindo em campo e tomamos gol bobos no começo da partida e que poderiam ter nos custado os três pontos. Contra o time carioca o time de Vagner Mancini teve competência para virar a partida. Já contra o Vitória apesar de buscar o empate em três gols, o time não aguentou a correria e acabou derrotado na Vila Capanema.

Mais do que nunca a atenção e a seriedade vão nortear o futuro do Rubro-Negro no Brasileirão, afinal de contas, com o afunilamento da competição os jogos serão cada vez mais difíceis e se qualquer bobeira poderá nos custar caro.

Confusão nas arquibancas

Mesmo sendo sócio me afastei dos estádios, pois ano passado em Campinas, contra o Guarani tive uma experiência nada agradável com meu filho de nove anos ao ver as duas torcidas organizadas do Atlético se digladiando dentro do estádio Brinco de Ouro da Princesa.

Mesmo com o pedido do meu filho Vitor para irmos ao clássico deste domingo resisti e ficamos em casa. O resultado está nas imagens e não preciso explicar para ninguém que falta segurança para o torcedor comum assistir em paz os jogos do seu time do coração dentro de qualquer estádio de futebol.

Enquanto as coisas não mudarem cada vez mais torcedores deixarão de ir aos estádios. Esse, infelizmente, é o futuro do nosso futebol.


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