Juarez Villela Filho

Juarez Lorena Villela Filho, 46 anos, é advogado, funcionário público estadual, dirigente de rugby e arruma tempo para acompanhar jogos do Atlético, isso desde 1987. Conhece 49 estádios Brasil afora onde foi ver de perto o Furacão. Sócio desde os tempos do Atlético Total em 1998 e na nova modalidade Sócio Furacão desde 2007.

 

 

Pontos

18/09/2013


• Torcedor é esquisito. Começamos o Brasileiro desconfiados do time, receosos com o estagiário que comandava a equipe, com reforços que não empolgavam e os primeiros resultados nos davam razão. Bastou um pouco mais de seriedade, competência de um surpreendente Mancini, torcida voltou a apoiar e estamos nos sustentando bem entre os primeiros. E alguns maus resultados recentes já fazem parcela da torcida desconfiar de novo! Calma pessoal, o ano é complicado, jogamos fora de nosso Templo Sagrado e tivemos que investir com cuidado no futebol. Temos obrigação de continuar apoiando e acreditando sempre, mas sabedores que mais tropeços vão acontecer.

• A imprensa tá num chororô desgraçado por causa das entrevistas. As rádios então viraram um poço de lamúrias. A forma que Petraglia resolveu disciplinar a coisa pode não ser a mais adequada, mas alguma coisa tinha que ser feita. Uma imprensa que adora criar caso, mudar o contexto do que foi dito, que ficou anos apoiando os tais “planos B” para a Copa em Curitiba (piores que os planos do Cebolinha para roubar o coelho da Monica), que encobre as mazelas do rival e a cada crise lança um novo projeto de papelão de um “novo Couto”, tinha que ser brecada. Por fim, sabem que os jogadores não darão entrevistas a não ser as coletivas e na rádio oficial do clube, por que então insistem? Só para arrumar confusão?

• Tínhamos o binômio novidade/desconhecimento a nosso favor até rodadas atrás. O Fluminense (que ainda deve uma Série B) do Luxemburgo mostrou que nosso time bem marcado e estudado, fica vulnerável. Não temos grandes destaques individuais, por isso quando peças como Marcelo não funcionam, a coisa desanda. Mancini deve rever o posicionamento do time, em especial dos volantes e talvez deixar Marcelo entrando na segunda etapa, dando uma forma diferente do time jogar e surpreender o adversário.

• Baier cobra todas as faltas e escanteios faz tempo. Várias vezes, uma falta frontal decide jogos, vide Alex ter conseguido pelo menos 1/3 dos pontos do coxa assim e o Flu ter dado um único chute a gol (na falta de Sóbis) e nos ter tirado dois preciosos pontos em casa. Nada contra o bom velhinho que inclusive leva perigo nas faltas laterais, mas com João Paulo e Edershow em campo, poderíamos ao menos tentar com eles, vide Paulo não marcar de falta há muuuuuuito tempo.

• Mais do que nunca o Atlético precisa se garantir em casa. A torcida começou a invadir a Vila Capanema novamente e temos a obrigação de manter o ritmo, de ter nossa média de pelo menos 10 mil atleticanos empurrando e ajudando o time nos jogos dentro de Curitiba. Mostramos mais uma vez que unidos nos tornamos muito fortes.


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