Rodrigo Abud

Rodrigo Abud, 45 anos, é jornalista. Já correu dos quero-queros na Baixada, justamente quando fez um lindo gol do meio de campo. Tarado por esportes, principalmente o bretão, é também alucinado por rádio esportiva.

 

 

Obrigado, Ricardo Drubscky

30/08/2013


Em sua passagem pelo comando do Atlético, Ricardo Drubscky foi do céu, ao inferno e voltou. Começou em junho de 2012, comandando o Furacão em duas partidas. Empatou um jogo e perdeu outro e passou a trabalhar no Sub-23.

Após a demissão de Jorginho, retornou ao comando da equipe. Aos trancos e barrancos recolocou o Furacão na primeira divisão, começou o brasileirão deste ano contestado e em 8 de julho de 2013, pouco mais de um ano após ser contratado foi demitido, desta vez em definitivo.

Deixou um histórico pouco elogiável. Uma defesa jogando em linha, sendo a mais vazada da competição, uma fama de estudioso que não se via em campo, além de um grande zelo para enfrentar adversários inferiores, que atestavam não ter ele o perfil para um clube do tamanho do Atlético.

Quase dois meses após a sua demissão, seu substituto Vagner Mancini mostrou a importância de se ter um bom treinador, que saiba fazer a leitura do jogo. Com o mesmo elenco, o comportamento do time é completamente diferente.

Mesmo com sua questionada passagem pelo rubro-negro, hoje o torcedor atleticano tem que agradecer a Ricardo Drubcsky. No início do ano foi ele quem solicitou a reintegração ao elenco do jovem atacante Éderson.

Pouco conhecido da torcida, com passagens pelo ABC de Natal e Ceará, Éderson era um ilustre desconhecido. Hoje graças ao acadêmico ex-treinador atleticano, a jovem promessa retornou e leva a loucura os torcedores.

Com grande poder e aproveitamento nas finalizações o jovem de Pentecoste (CE) volta a trazer alegria à linha de frente do escrete rubro-negro. Linha esta que já teve em suas fileiras nomes ilustres como: Cireno, Sicupira, Washington (83), Joel, Dirceu, Alex Mineiro, Kléber, Washington (04).

O garoto nascido em 13 de março de 1989 parece possuído pela habilidade de Cireno, a classe de Sicupira, a categoria de Washington, a disposição de Joel, a alegria de Dirceu, a estrela de Alex Mineiro, o oportunismo de Kleber e a valentia de Washington.

Por tudo o que já fez neste ano pelo Atlético Éderson caminha para se eternizar vestindo nosso manto sagrado e nos faz agradecer Ricardo Drubscky pelo retorno desta joia do mais alto quilate.


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