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Ana Flávia Weidman
Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!
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Alguém surpreso com os últimos acontecimentos? Penso que ninguém. Até agora o 2013 atleticano foi totalmente previsÃvel. Não chega a ser uma tragédia anunciada, mas a bola já havia sido cantada quando o contrato do fraco e submisso Drubscky foi renovado.
Bom, cansamos de alertar para o problema que seria a pré-temporada gigante, a manutenção do time que conseguiu o acesso carregado nos braços pela torcida e a aposta num técnico fraco. É julho e o elenco que apenas treinou não consegue apresentar um mÃnimo de equilÃbrio tático dentro de campo. Então, surgem as entrevistas na rádio CAP, além das notas oficiais, as quais podem ser resumidas com as seguintes expressões: sacrifÃcio, verdadeiros atleticanos, planejamento, projeto, gigante, etc. E como se isso já não fosse sofrimento o bastante, nos empurram goela abaixo uma Vila Capanema absurdamente setorizada.
E assim vamos nós, ano após ano brincando de fazer futebol, apostando num planejamento improvável exatamente quando mais precisarÃamos acertar.
Antes da parada para a Copa das Confederações o presidente disse estar extremamente satisfeito com o trabalho do treinador. Ora, fosse coerente, não existiriam motivos para a demissão de Ricardo após o empate do último sábado. É isso que mais tira do sério. A falta de lógica, de humildade, de inteligência que vemos e ouvimos todos os dias nos discursos da diretoria atleticana. Custo a acreditar que estamos falando do mesmo time, porque quem em sã consciência pode afirmar que temos um elenco "excepcional"?
Mais uma vez iremos tentar salvar o ano a partir de julho e devemos começar trazendo um técnico de verdade. Não é possÃvel que a polÃtica do barato que sai caro já não tenha sido aprendida. Basta lembrar da campanha que fizemos em 2010 com Carpegiani e um time tão limitado quanto o que temos hoje.
E por favor, chega de culpar as obras de conclusão da Baixada para justificar o descaso com o futebol. O presidente já havia garantido que essa questão já estava financeiramente equacionada e que o futebol seria a prioridade, como obviamente deve ser. Logo, o grande prejuÃzo que estamos arcando nesse perÃodo deve limitar-se a jogar fora de casa e nada mais.
Enfim, vida de torcedor atleticano é uma luta atrás da outra. E domingo, no Tremendão, teremos mais um Atletiba que pode marcar uma reviravolta na temporada rubro-negra. Quem sabe já com o novo técnico definido, não vencemos e colocamos o Atlético nos trilhos? Essa é a minha torcida!
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