Rogério Andrade

Rogério Andrade, 52 anos, é administrador. Atleticano de "berço", considera a inauguração da Arena da Baixada como o momento mais marcante do Atlético, ao ver um sonho acalentado por tantos anos tornar-se realidade.

 

 

Piazada de ouro!

13/05/2013


Os garotos foram valentes, ousados, corajosos! Mostraram personalidade e mesmo tendo que comprovar superação e vontade, não ficaram devendo nada no ruralzão comandado pela federação, arbitragem e imprensa. Essa meninada merece sim o nosso aplauso e o nosso respeito.

Precisamos valorizar a nossa gurizada, mas não podemos nos calar e deixar de apontar os fatos. Não são lamentações, apenas fatos. O primeiro fato é que os coxas se borraram com o tirambaço de Hernani e o frangaço do excelente goleiro Vanderlei (fica, Vanderlei!). O susto foi tão grande que o torcedor verde só acreditou mesmo no título após o terceiro gol. Até então a torcida coxa estava em silêncio e, mesmo atrás do placar, a torcida atleticana fazia o seu papel, cantando até o fim e exaltando a apresentação dos nossos meninos guerreiros.

Outro fato é que a arbitragem foi sim tendenciosa, desde o início, apitando qualquer “encostãozinho” no time da casa, como se o futebol não fosse um esporte de contato. Do lado da casa, tudo. Do lado visitante, nada. Dirão os “especialistas” de rádio e televisão que tudo é uma questão de interpretação, portanto, a entrada criminosa de Gil em Edigar Junio, não foi nada mais que um “lance de jogo”, sendo o jogador corretamente punido com um amarelinho. Vermelho direto, diz a regra, mas o juíz quis entender ou interpretar o lance como “carrinho normal por trás, sem bola”, passível de um cartão amarelo. Só. Por outro lado, Zezinho, ao “encostar” no intocável Rafinha, levou o vermelho direto. Desta vez o árbitro não teve dúvidas e este lance sim, na opinião dele, foi merecedor de expulsão direta, sem amarelo.

O nosso regional é mesmo uma piada! Está coberto de razão Mario Celso Petraglia ao não dar a mínima para esse campeonatinho acertado. Está certo Petraglia ao fechar as portas para essa imprensa parcial e tendenciosa.

Mesmo com o Sub-23, encaramos tudo e todos de frente, mostramos garra e determinação, revelamos talentos e lutamos, até o fim. O que queríamos deste Atlético foi exatamente o que vimos dentro de campo: vibração, coragem e sangue nos olhos.

Levantem a cabeça, meninos! Aqui, no coração de cada atleticano, vocês são os verdadeiros campeões.

Parabéns, timaço Sub-23!


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