Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Missão cumprida

23/04/2013


Era 2005, partida de tarde num meio de semana, a última vez que estive na Vila Olímpica para ver o Atlético jogar. Nesse dia vencemos o Império do Futebol e tínhamos Casemiro Mior na arquibancada (!!!). No último domingo retornei para o Boqueirão com a missão de, ao lado da piazada, vencer um Atletiba e escrever mais um capítulo rubro-negro na história do maior clássico do Estado do Paraná. E que lindo texto foi escrito no último domingo! E que orgulho senti daqueles garotos que trajavam aquela que só se veste por amor!

Para todos nós que estávamos ali na arquibancada, que acreditávamos na vitória, não fazia a menor diferença se era o Sub-23, porque dentro do gramado quem jogava e dava show era o Clube Atlético Paranaense! E jogou o fino da bola como ainda não tínhamos visto esse ano!

O Furacão encheu os olhos e encantou. Na vibração do zagueiro ao ganhar a dividida, na batida no peito do goleiro após grande defesa, nos punhos cerrados do lateral depois de afastar um lance perigoso, em cada detalhe percebi que a vitória não nos escaparia!

E quando Crislan desabou em lágrimas, vi todos os outros jogadores, até os reservas, correndo para comemorar com o garoto! Vi um time tão unido e aguerrido, que o meu coração não cabia no peito de tanta alegria. E só esse momento já valeu o campeonato inteiro! Porque é isso que me faz amar esse time, esse poder que o Atlético tem de me proporcionar a chance de viver emoções como a de domingo! Diante dos meus olhos acontecia mais um Atletiba histórico e aqueles 90 minutos certamente ficarão para sempre guardados na memória!

Mais do que qualquer outra coisa, título ou resultado, é isso que todo atleticano quer ver dentro de campo: luta e entrega. Ganhar e perder são do jogo, mas lutar é obrigação!

No próximo domingo decidiremos nossa vaga na final do Paranaense diante do Operário e eu estarei em Ponta Grossa, na arquibancada que é o meu lugar! É hora de união e apoio incondicional. Os meninos já cumpriram o seu papel, o objetivo do Sub-23 foi alcançado, o ânimo está renovado e o que vier agora é motivo de festa! Façamos a final contra os coxas e aguardemos o que o destino nos reserva!


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