Ana Flávia Weidman

Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!

 

 

Bons ventos

09/04/2013


Até que enfim acabou a interminável pré-temporada! Já não era sem tempo ver o time principal em campo e torcer como nunca! Copa do Brasil é sempre emocionante e a expectativa é de que tenhamos um bom desempenho este ano. Tivemos um início razoável e previsível. Razoável porque poderíamos ter eliminado o jogo da volta. Previsível porque até o mais otimista dos atleticanos sabia que o time não iria render muito mais do que aquilo que vimos nesse primeiro jogo.

Mas a vitória é sempre motivo de comemoração! Foi ótimo acompanhar o Furacão pela TV, ver bons reforços estreando e o menino Douglas Coutinho no elenco principal. A vantagem garante ao elenco tranquilidade para continuar trabalhando e nós ainda temos a chance de ver o time ao vivo na próxima semana.

Mas os bons ventos trazidos pelo Furacão não se limitam ao elenco principal. A gurizada do sub-23, apesar do treinador, alcançou a liderança do segundo turno do Paranaense! Ainda restam três importantes partidas, mas só o fato de disputarmos efetivamente uma vaga na final já nos traz aquele sentimento bom de ansiedade pré-jogo. O objetivo maior do sub-23 continua sendo o de revelar jogadores, mas não seria nada mal fazer a final contra o rival!

E falando em jogar contra o rival, a (in)definição de onde iremos jogar o Atletiba, assim como onde faremos os jogos com um maior apelo de público no Brasileirão me preocupa. Com o time verde não há diálogo, uma vez que no rival a palavra não costuma ter valor. O time da miséria, orgulhoso que é, definha, mas não negocia conosco. E a Federação Paranaense de Futebol é figura de alegoria no Estado. A verdade é que só temos a nós mesmos.

Enquanto aguardamos uma resposta da CBF a respeito da nossa situação, pergunto: e se não pudermos jogar em Curitiba? Bom, aí que Deus nos ajude. Creio que o melhor seria optar entre Joinville e Paranaguá, mas jamais jogar num campo em que o adversário sinta-se em casa, como a imprensa tem especulado. Passamos sufoco enfrentando uma série B itinerante, não será nada fácil enfrentarmos os grandes elencos do país sem a força da nossa torcida.

2013 se mostra ainda mais difícil do que foi 2012. Mais sacrifícios virão. Vamos nos manter unidos em prol do Atlético, cada um fazendo a parte que lhe cabe. As novas associações demonstram que o torcedor confia na administração. Que o presidente faça tudo que estiver ao seu alcance (os seus sacrifícios) para manter o time perto da massa atleticana!




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