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Ana Flávia Weidman
Ana Flávia Ribeiro Weidman, 41 anos, é servidora pública federal e já veio ao mundo comemorando uma vitória rubro-negra. É perdidamente apaixonada pelo Furacão e fica com os olhos marejados toda vez que vê o time entrando em campo e ouve os primeiros acordes do hino atleticano!
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Cansei de espernear. Falemos do sub-23.
Num clube que se proclama tão profissional e científico, estou certa de que o sub-23 não está largado, como pode parecer. Pelo que se ouve por aí, a piazada não tem compromisso com resultados, mas deve ter algumas metas para alcançar. Talvez não sejam objetivos do grupo, mas de cada atleta individualmente. Algo como melhorar o número de passes certos, desarmes, cruzamentos, etc., o tal scout.
Junto dessa parte técnica, penso eu que a molecada está sendo avaliada também sob a ótica da personalidade. Quem é que não treme em hora de decidir, quem é que chama o jogo, quem realmente tem potencial para jogar futebol profissionalmente. Não é uma avaliação fácil de ser feita, tanto no que diz respeito à técnica quanto à personalidade do atleta. Ainda mais nos moldes em que o sub-23 está sendo conduzido, especialmente no que se refere ao treinador.
A ideia por trás do sub-23 é muito boa, mas a execução precisa de alguns ajustes. Já se passaram 10 partidas em que o Atlético entrou em campo com algumas jovens promessas e outros atletas de “ruindade” já consagrada. O resultado não poderia ser pior: apenas duas vitórias e jogos sofríveis. Mesmo levando em conta que são garotos em campo, ainda assim, tendo em vista o nível tão baixo do campeonato, esperava-se um pouco mais.
Arrisco dizer que se fossem afastados do time sub-23 uns quatro ou cinco cablocos que não entendem nada de bola, que não nasceram para jogar futebol e colocassem o Alberto na beira do gramado para comandar a piazada, a torcida apoiaria muito mais e os resultados viriam naturalmente. E mais, eu mandaria a campo dois ou três jogadores do time titular para atuar nas partidas aqui em Curitiba e dividir com piazada a responsabilidade pelos resultados. Tem menino bom de bola nesse sub-23 que toca de primeira e corre para receber na frente do zagueiro e essa bola não chega nunca! Dá pena. Põe Baier, Elias e João Paulo para jogar com os moleques. Aí sim daria para avaliar alguma coisa!
E por fim, independente do resultado, o Atletiba serviu para alguma coisa: mostrou que temos um goleiro para ser titular. Santos, que orgulho você me deu!
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