Michele Toardik

Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.

 

 

Fim do mundo

21/12/2012


Como já era de se esperar, o mundo não acabou! Nem hoje, nem no dia em que caímos para a segunda divisão, assim como a Terra não ruiu nas inúmeras vezes que tropeçamos, também não aconteceu um cataclisma no dia em que deixamos a nossa casa, nem quando encaramos a estrada pra seguir o Furacão, muito menos ontem quando os vereadores “derrubaram” o último obstáculo para a Copa em Curitiba.

Creio que o mundo poderia ter acabado se o Cleberson não tirasse aquela bola aos 43 minutos do segundo tempo, mas felizmente fomos salvos!

Apocalipse, Armagedom, Hecatombe, “The End”, só para os verdes, para os ignorantes que sequer conhecem o projeto da Copa do Mundo, para aqueles idiotas que não conseguem reconhecer os benefícios que a Copa trará ou simplesmente para aqueles que colocam o ódio ao Petraglia em primeiro lugar.

Essa inversão de valores pela qual estamos passando até parece coisa de fim dos tempos mesmo, porque simplesmente é um absurdo apocalíptico ver o Atlético lutando sozinho para provar o quanto a Copa será importante pra Curitiba. Por mais incoerente que seja, ao invés de ser reconhecido como o único responsável por ter incluído a capital ecológica no mapa do futuro, o nosso Furacão foi rotulado como a besta devoradora de dinheiro público e potencial construtivo.

Catástrofe seria deixar essa oportunidade escapar e condenar a nossa Curitiba ao provincianismo de sempre, simplesmente porque enquanto as formigas rubro-negras trabalhavam a cigarra verde e seus amigos Aladim, Felipe Braga Cortês, Jonny Stica, Noemia Rocha, Professora Josete, Roberto Hinça e Tito Zeglin só pensavam em festa, ao som da banda do Marcelinho Paraíba e queimando dinheiro público (vez que o time do Guiness não costuma pagar os impostos em dia).

Pensando bem, talvez o mundo realmente acabe quando esses invejosos caírem na real ou simplesmente quando deixarem de se importar tanto com o sucesso dos outros e passem a trabalhar um pouco mais.

Enquanto isso não acontece, o calendário maia pode até acabar, mas o do Atlético estará apenas começando!


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