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Jean Claude Lima
Jean Claude Lima, 57 anos, é publicitário e jornalista, sócio-proprietário da W3OL Comunicação Ltda. Compreende o fato de ser atleticano como uma complementação da sua própria existência e professa essa fé por todos os lugares do mundo onde já esteve ou estará. É pai de uma menininha, Mariana, que antes mesmo de nascer, já esteve no gramado da Arena, e agora de um menino, Rodolfo, batizado com uma camisa onde se lia "nasci atleticano".
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Hoje é dia de vodka Drubscky!
24/11/2012
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Se o Paraná "vai acabar" como a nossa torcida vem profetizando, "acaba" dando uma lição de hombridade, dignidade e chatice. Chatice sim, já que só esses chatos foram capazes de nos infernizar dessa forma absurda, às portas do acesso a série A. Fizeram que cada coração presente no Janguito aumentasse os batimentos acima das nuvens. Transformaram o clássico em questão de honra, como se a vida deles dependesse desse jogo e depois de um primeiro tempo “gente boa”, mostraram as garras querendo nos dar o famoso “abraço de urso”. Parece até que eles realmente queriam a nossa ilustre companhia na segundona. Vá de retro Satanás, que esse corpo não te pertence!
Hoje não é dia de pensar em quem fica ou vai embora do Furacão. Não é dia de pensar nas besteiras que fizemos no ano, mas sim de tomar todas as que foram possíveis e que a carcaça suporte, para comemorar o acesso. Para quem achava que ia ser fácil subir lá com começo do ano, o campeonato mostrou o bicho era mais feio do que parecia. Quase ficamos pelo caminho. Mas não ficamos e isso é o que importa (mais um gole).
Confesso que naqueles minutos finais fiz as pazes com Deus, fiz um monte de promessas, desci meio ressabiado as escadas do local onde eu estava e fui para grade. Lá depois de uns desentendimentos com o solado Batista, que insistia em ficar me empurrando, fiquei bem perto de aonde os jogadores vieram comemorar com a galera. Antes de explodirmos de alegria, teve uma falta para o Paraná e ali as minhas orações se intensificaram. Não deu em nada e cozinhamos a bola na bandeira de escanteio dos caras até o apito final.
Minhas homenagens a todos e em especial, ao meu amigo Alberto, que mostrou ser um cara predestinado a ter sua história de vida pessoal colada com a do Furacão. O Atlético é a casa dele e aqui, entre os seus, sempre será querido e respeitado, assim como são Ricardo Pinto e Roberto Costa só para citar dois de muitos ídolos da massa rubro-negra.
Alguns atletas se superaram e deram para o grupo mais do que se esperava deles. Pedro Botelho que foi expulso no clássico para mim simboliza bem isso. Era um jogador do qual um grupo de amigos meus não gostava. Mas o cara ganhou a confiança de todo mundo e aos poucos, ninguém mais reclamava do dele.
Não quero escreve mais. Quero dividir esse momento com meu filho Rodolfo, que nasceu no dia seis de novembro. Com poucos dias nesse mundo, o cara já torce por um time que está na primeira divisão do futebol brasileiro. Vai aprender a cantar o hino cedo como a irmã. É isso. Estou muito feliz e vou me abraça com uma nova marca de vodca, a já famosa Vodka Drubscky!
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