Alexandre Sugamosto

Alexandre Sugamosto e Silva, 39 anos, é produtor cultural e consultor. Vê o futebol como uma guerra estratégica e acredita que a heráldica atleticana deve ser motivo de temor e reverência por parte dos adversários. Adepto do jogo ofensivo, sonha em rever os dias gloriosos do Furacão das Américas.

 

 

Furacão maratonista

19/10/2012


A reta final do certame está se aproximando e agora, mais do que nunca, é hora do Atlético provar, para si mesmo, que é capaz de voltar à divisão de origem.

Os incidentes externos, já relatados por outros colegas e tratados de forma leviana pela imprensa local, não foram capazes de abalar a confiança do elenco que venceu o Avaí com a garra e a voracidade que se espera de um time que luta, efetivamente, pelo acesso. Os fatos não mentem: para muitos será motivo de imensa tristeza ver o CAP na primeira divisão, com estádio padrão FIFA, torcida unida e recebendo a Copa do Mundo enquanto os coirmãos locais são obrigados a contentar-se com projetos mirabolantes. Se o ambiente geral não foi capaz de influenciar a equipe, é preciso manter o foco e pensar ainda mais longe: apesar dos tropeços iniciais, o título da Série B não é impossível.

Na maratona que enfrentaremos daqui por diante é necessário lembrar-se da estratégia dos grandes vencedores da tradicional ‘Corrida de São Silvestre’: reservar algum gás para surpreender os oponentes nos quilômetros finais.

Torcida

Mais uma vez a massa atleticana tem dado provas de sua incondicional fidelidade: os jogos de terça-feira têm recebido excelente e animado público e o Ecoestádio já é considerado o pequeno caldeirão. Aliás, é sempre pertinente lembrar que a pesquisa divulgada ontem o Atlético deu prova de ser, mais uma vez, o maior do Paraná: o Furacão tem a décima oitava torcida do país e está, como era de se esperar, duas posições acima do rival verde. A pesquisa pode ser consultada no GloboEsporte.com.

‘O meu sangue é Rubro-negro
Atleticano de paixão
Mesmo ganhando, mesmo perdendo
Sou Rubro-negro de coração’


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