Michele Toardik

Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.

 

 

Cabo de guerra

17/09/2012


Confesso que eu parei de ler o jornal mais sensacionalista do nosso estado no dia em que eles colocaram na capa um jogador nosso em posição desonrosa para que dessa forma pudessem tripudiar ainda mais o torcedor atleticano após uma derrota insólita.

O tempo passou, o tal jogador nem passou muito tempo aqui, talvez nem merecesse tanta solidariedade, mas em nome do Furacão mantive a birra e resisti bravamente até mesmo às edições de calvário alvi-verde.

Mas hoje, durante meu passeio às redes sociais, me deparei com uma matéria desse jornal, que me deixou bastante intrigada.

O texto se referia a uma suposta briga entre o nosso técnico e o Paulo Baier que teria sido motivada pela mudança de idéia do Drubscky quanto à entrada deste jogador no 2º tempo da partida de sábado.

Não gostei da forma como a questão foi abordada, percebi uma tentativa de “instalação de crise” (que é o que vende jornal, né?) e mesmo que seja nítida a postura maléfica, não podemos ignorar completamente a história e, com isso, senti a necessidade de emitir o alerta.

Pois bem, diante da gravidade do que pode ter acontecido ou que poderá ocorrer, acho de extrema importância que o Clube Atlético Paranaense tome medidas preventivas e até mesmo esclareça ao torcedor que nenhuma picuinha ou guerra de egos irá colocar em risco o nosso acesso à elite do futebol nacional.

Não é necessário nem entrar no mérito se o velhinho tinha ou não razão de encarar o comandante, mas é vital que mantenhamos o clima de paz, de estabilidade e que sejam controladas todas as faíscas de motins ou mobilizações negativas dentro do elenco. Afinal, reza a lenda que o nosso Maestro não gosta de ser contrariado e já “finalizou” o contrato de alguns técnicos que passaram por aqui.

Precisamos de um grupo fechado, sem vaidade e altamente focado no acesso.

Precisamos do maior artilheiro da era dos pontos corridos. Precisamos do Drubscky com seus defeitos e com o seu super aproveitamento.

Não temos tempo para revoluções ou medições de força, o rubro-negro tem que ser priorizado sempre, independente de técnico, independente de Capitão!

Quem tem que ser vencedor nessa guerra é o nosso Furacão!


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