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Michele Toardik
Michele Toardik de Oliveira, 44 anos, é advogada, mãe, sócia ininterrupta há mais de uma década e obsessivamente apaixonada pelo Furacão. Contrariou as imposições geográficas, tornando-se a mais atleticana de todas as "fluminenses". É figurinha carimbada nas rodas de resenha futebolística, tendo como marca registrada a veemência e o otimismo incondicional quando o assunto é o nosso Furacão.
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Um time pra chamar de nosso
29/08/2012
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Não dá pra falar de Furacão/2012 sem mencionar as agruras pelas quais nós atleticanos passamos em razão da tão conhecida falta de planejamento no futebol.
Nosso atleticanismo foi testado à exaustão, a carência superou todas as expectativas, o desespero correu solto e a desesperança alcançou limites até então desconhecidos.
Quantos retornos sofridos lá de Paranaguá. Encarando a noite, a estrada, a tristeza, a revolta, a decepção e, principalmente, a saudade de ver um Furacão jogar.
Mas como sempre, assim que a Diretoria resolveu fazer o que já deveria ter sido feito desde que assumiu o Atlético, as coisas foram entrando nos devidos eixos. Afinal de contas, futebol pode até ser uma caixinha de surpresas, mas eu nunca vi um time de tiriças sem comando alcançar grandes objetivos.
E foi quase simples, sem mágica, apenas dando um tempo nas “promessas” e nos refugos, trazendo jogadores qualificados que já chegaram vestindo a camisa e jogando um futebol honesto. Sem dar show - e nem é disso que precisamos -, porém, neste momento estamos competitivos e plenamente compatíveis com a Série B.
Hoje, apesar de apresentarmos algumas limitações, olhamos para o gramado e conseguimos RECONHECER o nosso Atlético. Não vislumbramos super craques, mas temos a certeza de que lá está um time capaz de honrar as nossas cores, com personalidade, com dignidade, jogando com responsabilidade, sabendo a hora de dar um chutão e que não vive exclusivamente disso.
Precisamos de 10 vitórias e temos que conquista-las a qualquer preço. Não será fácil, as batalhas serão cada vez mais intensas, mas agora nós torcedores temos como participar ferozmente desse processo e fazer ainda mais diferença.
Temos a faca e o queijo na mão, temos residência em Curitiba e, principalmente, um time pra chamar de nosso.
Agora vai!
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